
Ucrânia: Rússia reivindica tomada de localidade perto de bastião ucraniano



O Ministério da Defesa russo anunciou a tomada das localidades de Fedorovka e Markovo na região de Donetsk, indicando um avanço das suas forças em direção a bastiões ucranianos como Kramatorsk e Sloviansk. Markovo situa-se a cerca de 16 quilómetros de Kramatorsk, enquanto Fedorovka fica a aproximadamente 30 quilómetros de ambas as cidades. A conquista de Fedorovka já tinha sido comunicada anteriormente.
Estas ações somam-se à reivindicação, a 22 de agosto, da ocupação de outras três localidades na mesma região: Volodmirivka, Rusin Yar e Katerinivka. Este avanço militar insere-se no contexto da anexação, não reconhecida pela Ucrânia e pela comunidade internacional, das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em 2022, que se seguiram à anexação da Crimeia em 2014.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, reafirmou que o reconhecimento destas "novas realidades territoriais" é uma condição para um acordo de paz duradouro.
Em contrapartida, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exige a retirada total do exército russo, que ocupa cerca de 20% do território do país.
Paralelamente, noutra frente, Kyiv acusou Moscovo de cometer um "grave crime de guerra" na região de Chernihiv.
Um ataque com mísseis russos matou dois funcionários e feriu outros oito do Conselho Dinamarquês para os Refugiados (CDR), uma organização não-governamental que realizava trabalhos de desminagem. O coordenador humanitário da ONU para a Ucrânia condenou o ataque, sublinhando que os trabalhadores humanitários nunca devem ser um alvo.
A Rússia, por sua vez, afirmou ter destruído um "ponto de preparação e lançamento de drones" e acusou a Ucrânia de apresentar um alvo militar legítimo como uma missão civil.
Segundo a ONU, a Ucrânia é o país com a maior área contaminada por minas terrestres no mundo.
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