
Ataque russo em larga escala à Ucrânia e tensões com a NATO



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que a Rússia realizou um "ataque massivo" contra a Ucrânia, disparando 40 mísseis, de cruzeiro e balísticos, e cerca de 580 drones de vários tipos. Este ataque de grande escala resultou na morte de três pessoas e deixou dezenas de feridos. As autoridades da região de Dnipropetrovsk, no centro-leste do país, confirmaram um ataque que causou um morto, 26 feridos e a destruição de edifícios de empresas.
Outras regiões ucranianas também reportaram ataques significativos.
Zelensky acusou a Rússia de seguir uma "estratégia deliberada para aterrorizar os civis e destruir as infraestruturas" ucranianas, afirmando que os ataques não respondem a qualquer necessidade militar. Na sequência do ataque, o líder ucraniano reiterou o seu apelo aos aliados de Kiev para que forneçam mais sistemas de defesa aérea e imponham sanções adicionais a Moscovo, uma exortação que tem sido recorrente após ofensivas russas.
A ofensiva russa no oeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Polónia, levou este país a mobilizar a sua força aérea e a da NATO para garantir a segurança do seu espaço aéreo.
O comando das forças armadas polacas ativou todos os recursos disponíveis, incluindo caças e sistemas de defesa terrestre, colocando-os em "nível máximo de alerta".
Este incidente ocorre num contexto de crescente tensão na região.
As autoridades polacas já tinham denunciado o sobrevoo a baixa altitude de dois caças russos sobre uma plataforma petrolífera no mar Báltico. Pouco antes, a Estónia reportou uma incursão de caças russos no seu espaço aéreo, o que levou ao envio de aviões italianos da missão da NATO, embora a Rússia tenha negado a violação. A Polónia também afirmou ter abatido drones russos no seu espaço aéreo a 10 de setembro.
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