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Zelensky discute plano de paz dos EUA que congela linhas da frente mas não resolve questão territorial

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou haver “boas ideias” no mais recente plano de paz proposto pelos Estados Unidos, após uma conversa com os emissários norte-americanos, embora o documento deixe em aberto questões territoriais cruciais para o fim do conflito com a Rússia.
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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou esta quinta-feira por telefone com os emissários dos Estados Unidos, Steve Witkoff e Jared Kushner, sobre a mais recente versão de um plano de paz norte-americano.

Após a chamada, Zelensky afirmou numa publicação no Facebook que existem “boas ideias que podem contribuir para um resultado comum e uma paz duradoura”, agradecendo aos emissários pela sua “abordagem construtiva” e “trabalho intensivo”.

Em declarações proferidas no início da semana, o chefe de Estado ucraniano já tinha revelado detalhes da proposta, que visa encerrar quase quatro anos de guerra. O plano prevê o congelamento das linhas da frente, estipulando que “a linha de posicionamento das tropas à data deste acordo é a linha de contacto reconhecida de facto”. Esta medida abriria caminho para a criação de possíveis zonas desmilitarizadas e zonas económicas especiais, cujos parâmetros seriam definidos por um grupo de trabalho responsável também por determinar o reposicionamento das forças.

Contudo, o plano, apresentado há quase um mês e que tem sido negociado separadamente com Kiev e Moscovo, não resolve pontos fulcrais. Segundo Zelensky, as negociações com Washington ainda não alcançaram um consenso sobre questões territoriais, uma vez que a proposta não soluciona a possível cedência de território à Rússia. Moscovo continua a exigir que a Ucrânia ceda a porção da região de Donetsk que ainda controla. Por outro lado, a nova versão do plano também não exige que a Ucrânia renuncie formalmente à sua aspiração de aderir à NATO, outra das principais exigências russas. A concordância de Moscovo com o pacto permanece incerta, dado que as autoridades russas não têm demonstrado vontade de abandonar os seus objetivos na guerra iniciada em fevereiro de 2022.

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