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Debates Económicos: Salário Mínimo e Diversificação Regional

A exigência da UGT por um aumento substancial do salário mínimo nacional e o debate sobre a diversificação da economia do Algarve para além do turismo marcaram a atualidade económica, refletindo preocupações com o poder de compra e o desenvolvimento regional sustentável.
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A União Geral de Trabalhadores (UGT) exigiu a “valorização imediata” do salário mínimo nacional, atualmente em 870 euros, para 950 euros em 2026, reafirmando o objetivo de alcançar 1.200 euros em 2029.

A central sindical justifica esta reivindicação com a alteração das circunstâncias económicas, nomeadamente a aceleração da inflação, a agudização dos problemas de habitação e o aumento das taxas de juro, que diminuem o rendimento disponível dos trabalhadores. A UGT defende ainda uma revisão do acordo de médio prazo com aumentos salariais não inferiores a 5% em 2026, argumentando que o bom desempenho da economia portuguesa, com uma taxa de desemprego baixa e estável, permite ir além do previsto. A organização sindical reivindica uma discussão urgente em sede de Concertação Social focada exclusivamente em salários e rendimentos.

Paralelamente, no 1.º Congresso Económico do Algarve, realizado em Faro, governantes, autarcas e empresários debateram a necessidade de diversificar a atividade económica da região para combater a sua forte sazonalidade, muito centrada no turismo. O economista Miguel Frasquilho, curador do evento, sublinhou que o Algarve “tem de ser mais do que o turismo”, apontando para o investimento em setores como a agroindústria, a economia do mar e as energias limpas. António Miguel Pina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), lamentou que a duplicação da riqueza da região nos últimos 20 anos não se tenha traduzido numa melhoria equivalente dos índices de desenvolvimento social, destacando o problema da falta de habitação acessível. Outros oradores, como Mário Azevedo Ferreira, da AHETA, sugeriram o investimento em mais campos de golfe para atenuar a sazonalidade, enquanto José Apolinário, da CCDR Algarve, realçou a importância da política da água e do aumento das qualificações da população para o desenvolvimento regional. Noutro âmbito, foi anunciado o 10.º Congresso da GS1 Portugal, agendado para 8 de outubro em Lisboa, que se focará no tema “Industrialização Verde: Descarbonização, Inovação e IA”, reunindo especialistas para debater modelos de negócio mais sustentáveis e resilientes.

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