A Dupla Face da Modernização Digital: Do Hardware Essencial aos Dilemas da Inteligência Artificial



A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra lançou um concurso público no valor de 450 mil euros para a aquisição de 600 computadores de secretária. Publicado em Diário da República, o procedimento está dividido em dois lotes de 225 mil euros cada (sem IVA) e visa substituir o parque informático que se encontra em fim de vida útil. A apresentação de propostas decorre até 25 de novembro, com um prazo de entrega de 60 dias após a adjudicação do contrato. Segundo a ULS de Coimbra, esta renovação insere-se num programa mais vasto de modernização digital.
Os objetivos principais são garantir condições adequadas de desempenho e segurança, bem como reforçar a cibersegurança.
A atualização do 'hardware' permitirá aplicar políticas mais robustas de gestão, encriptação e autenticação, em conformidade com os padrões exigidos no setor da saúde.
Espera-se que os novos equipamentos proporcionem um desempenho mais estável, menos falhas, maior eficiência energética e uma melhor integração com as plataformas digitais.
Numa perspetiva diferente da transformação digital, Carlos Costa, antigo governador do Banco de Portugal, abordou o impacto da inteligência artificial (IA) no setor financeiro.
Durante uma conferência, considerou a introdução da IA nos processos bancários como 'altamente desejável' e 'libertadora', especialmente ao nível das operações.
No entanto, manifestou 'muito receio' relativamente a riscos como as 'fugas de informação' e o aumento da fraude.
O economista sublinhou que a governação da IA 'é crítica', alertando para a possibilidade de falhas nos sistemas poderem gerar quebras de confiança com impacto na estabilidade financeira. Apontou ainda os riscos para os consumidores, como a recusa de crédito baseada em algoritmos, que pode levar à exclusão financeira.
Para Carlos Costa, é fundamental que a 'inteligência humana' complemente a artificial para mitigar estes perigos.
Finalmente, Carlos Costa perspetivou a IA como o início de uma profunda transformação social, com 'consequências muito mais vastas' do que se imagina. Acredita que a tecnologia irá libertar os seres humanos de tarefas repetitivas, representando uma 'grande oportunidade para repensar o modelo social'.
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