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Um Ano de Luto: Felipe VI Pede Respostas e Prevenção Após Inundações Mortais

Um ano após as inundações que vitimaram 237 pessoas em Espanha, o Rei Felipe VI apelou a uma análise rigorosa das causas da tragédia para evitar futuras catástrofes, durante uma cerimónia de homenagem marcada pela dor e pela tensão.
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No funeral de Estado pelas 237 vítimas do temporal e das inundações de 29 de outubro de 2024, que decorreu em Valência exatamente um ano após a tragédia, o Rei de Espanha, Felipe VI, sublinhou a importância de se apurarem as causas e circunstâncias do desastre. O chefe de Estado espanhol defendeu a necessidade de uma análise profunda para compreender os eventos que levaram à catástrofe e retirar daí os devidos ensinamentos.

Nas suas palavras, Felipe VI considerou ser "necessário continuar a analisar as causas e circunstâncias da tragédia com o fim de extrair com rigor e serenidade as lições necessárias".

O monarca enfatizou que este exercício é crucial para melhorar a capacidade do país de "enfrentar no futuro outras catástrofes e evitar ou minimizar no possível as suas piores consequências".

O Rei concluiu com um apelo ao esforço coletivo, afirmando: "Todos desejamos que algo assim não volte a acontecer.

Vamos todos esforçar-nos para impedir que se repita".

A cerimónia, um "funeral de Estado laico" realizado no Museu das Ciências de Valência, foi também palco de momentos de grande tensão. Antes da chegada dos Reis de Espanha, familiares das vítimas manifestaram a sua revolta, dirigindo-se ao presidente do governo regional da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón.

Gritos de "assassino" e "cobarde" ecoaram no local, com os familiares a responsabilizá-lo diretamente pela dimensão do desastre e pelo elevado número de mortos, evidenciando a profunda ferida que permanece aberta na comunidade.

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