
Um quarto dos fogos investigados este ano foram fogo posto



De acordo com um relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), até 31 de julho de 2025, Portugal registou 4.758 incêndios rurais que consumiram 33.224 hectares. Este valor representa a terceira maior área ardida desde 2015, apesar de ser o segundo ano com menos incêndios.
A investigação às causas, realizada em 2.895 dos fogos, concluiu que as queimas e queimadas foram a origem mais frequente (32%), seguidas pelo "incendiarismo – imputáveis" (25%) e pelos reacendimentos (8%).
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a área ardida aumentou sete vezes e o número de ignições cresceu 85%. O mês de julho foi particularmente severo, concentrando metade do número total de fogos do ano (2.367) e 77% da área ardida total (25.602 hectares). O relatório do ICNF destaca a ocorrência de 40 grandes incêndios, responsáveis por queimar 27.150 hectares. O maior incêndio deflagrou em Ponte da Barca (Viana do Castelo), consumindo 5.707 hectares de floresta. Geograficamente, o distrito do Porto foi o que registou o maior número de ocorrências (1.014), embora maioritariamente de pequena dimensão. Em contrapartida, Viana do Castelo foi o distrito mais afetado em termos de área ardida, com 7.293 hectares, seguido por Aveiro (5.790 hectares) e Castelo Branco (3.193 hectares). O relatório do ICNF não inclui os incêndios registados em agosto, período em que Portugal continental se encontrava em situação de alerta devido ao elevado risco.
Simultaneamente, França enfrenta uma situação crítica com o maior incêndio florestal desde 1949 na região de Aude, no sul do país.
O fogo já devastou entre 16.000 e 17.000 hectares e, embora tenha perdido intensidade, ainda não foi controlado.
A catástrofe resultou em três pessoas desaparecidas e dois feridos em estado crítico.
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