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Um quarto dos portugueses planeia gastar mais no Natal apesar da inflação

As festividades de Natal em Portugal são marcadas por um aumento previsto nos gastos para um quarto da população, contrastando com a contenção geral devido à inflação e ao elevado desperdício alimentar.
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De acordo com um estudo da Deloitte, 25% dos consumidores portugueses prevê gastar mais este Natal, uma percentagem superior à média europeia de 23%.

O principal motivo apontado para este aumento é a subida dos preços dos presentes (37%), seguido pela melhoria da situação financeira pessoal (19%).

O grupo etário dos 18 aos 34 anos é o mais propenso a aumentar as despesas (30%).

Em contrapartida, 22% dos inquiridos planeiam reduzir o orçamento, citando o aumento do custo de vida (43%) e a deterioração da sua situação financeira (31%) como as principais razões.

A maioria dos portugueses (44%) espera, no entanto, manter o mesmo nível de gastos do ano anterior.

O mesmo estudo revela ainda que os consumidores portugueses são os mais stressados com as compras de Natal entre os sete países europeus analisados. A inflação está também a condicionar as compras alimentares, com 84% dos portugueses a afirmar que irá reajustar os seus gastos, optando por produtos mais económicos ou reduzindo as quantidades. Um estudo da Too Good To Go indica que, em média, os portugueses gastarão 120 euros em produtos alimentares para a quadra festiva. Apesar da contenção, o desperdício alimentar continua a ser um problema significativo, com 63% dos inquiridos a admitir que desperdiça comida, mantendo-se a média de desperdício nos 10%, o que equivale a uma perda de cerca de 12 euros por pessoa apenas em produtos natalícios. Este ano, o perfil dos alimentos mais desperdiçados alterou-se, com o pão (27%) e acompanhamentos como batatas e arroz (24%) a liderarem a lista, enquanto as sobremesas deixaram de ser um problema relevante.

No entanto, existe uma crescente consciencialização, com 37% dos portugueses a afirmar que não desperdiça qualquer alimento, um aumento face ao ano anterior.

Além disso, a prática de reaproveitar sobras está consolidada, com 96% dos inquiridos a transformar os excedentes em novas refeições, uma estratégia que permite poupar e promover a sustentabilidade.

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