Alemanha Prepara Cortes, Portugal Reajusta Investimentos: Estratégias Económicas Divergentes na Europa



A economia alemã prepara-se para um 2026 desafiador, com uma em cada três empresas a prever cortar postos de trabalho, segundo uma sondagem do Instituto da Economia.
O inquérito, realizado a 2.000 empresas, revela que 36% planeia reduzir pessoal, enquanto apenas 18% tenciona criar novos empregos.
A situação é particularmente grave no setor industrial, onde 41% das empresas antecipa uma redução da força de trabalho. Esta conjuntura negativa reflete-se também nos planos de investimento, com 33% das empresas a planear investir menos, marcando um recorde de mais de cinco semestres de expectativas de investimento negativas.
Fatores como o "elevado stress geopolítico", os altos preços da energia, os custos sociais e a burocracia são apontados como as principais causas para este pessimismo económico.
Em contraste, Portugal está a realizar um ajuste estratégico na gestão dos seus fundos de recuperação. O Governo português entregou em Bruxelas uma revisão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), optando por não utilizar a totalidade dos empréstimos disponíveis. Cerca de 311 milhões de euros foram libertados, uma vez que projetos como a expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa e o Hospital Oriental de Lisboa serão financiados através de outros empréstimos com taxas de juro equivalentes, contornando o prazo de execução de agosto de 2026 imposto pelo PRR.
O Governo assegura, no entanto, que todas as subvenções serão integralmente executadas.
A reprogramação do PRR português visa concentrar recursos em intervenções que possam ser concluídas a tempo, simplificando processos e eliminando obstáculos administrativos.
A revisão fundiu metas, como as da construção de habitação nova com a reabilitação de casas, e as de unidades de cuidados paliativos com as de cuidados continuados.
O objetivo é garantir que cada investimento se traduza em resultados concretos para as empresas e cidadãos, focando na execução responsável do plano.
Paralelamente, o Governo português avança com projetos de infraestruturas a longo prazo para apoiar o crescimento industrial. Foi anunciado o início da construção de uma central dessalinizadora em Sines para 2027, um projeto com um custo superior a 100 milhões de euros. A infraestrutura, que deverá estar operacional entre 2030 e 2031, é crucial para responder às necessidades de água de novos projetos industriais, como a produção de hidrogénio e aço verde, numa região com escassez de recursos hídricos.
Artigos
14Economia
Ver mais
Louis Schweitzer, antigo diretor executivo e presidente da Renault e uma das figuras importantes da história recente da indústria automóvel europeia, morreu aos 83 anos. Foi sob a sua liderança que a Renault se transformou numa marca moderna, global e financeiramente sólida. E é difícil falar da Renault que conhecemos hoje sem reconhecer a influência […] O post Morreu o homem que salvou a Nissan e inventou a Dacia apareceu primeiro em Razão Automóvel.

O setor empresarial municipal da região viveu em 2024 dois cenários opostos. A Ambisousa, responsável pela gestão de resíduos urbanos no Vale do Sousa, alcançou um dos melhores resultados do país, com um lucro de 1,42 milhões de euros e lugar no top 10 nacional. Já a Penafiel Verde, empresa municipal de Penafiel, encerrou o […] O conteúdo Anuário Financeiro: Ambisousa com contas no verde. Penafiel Verde entre as piores do país em 2024 aparece primeiro em Verdadeiro Olhar.

"A AT é independente, extremamente competente e fará a liquidação de imposto que entender", defende ministro. Miranda Sarmento recusa ter sugerido litigância à EDP.

Os CTT anunciaram hoje a conclusão de uma emissão de dívida sénior preferencial, pelo Banco CTT, a primeira, de 45 milhões de euros, maturidade a três anos e cupão anual de 3,75%, segundo um comunicado ao mercado.











