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Violência Extremista na África Ocidental: Lutas de Poder na Nigéria e Ataques a Civis no Mali

A violência extremista na África Ocidental intensificou-se com confrontos mortais entre grupos rivais na Nigéria e ataques deliberados contra civis no Mali, evidenciando a crescente instabilidade na região.
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O nordeste da Nigéria foi palco de violentos combates entre os grupos extremistas Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP). Os confrontos, que ocorreram no domingo na cidade de Dogon Chiku, junto ao lago Chade, resultaram na morte de cerca de 200 terroristas do ISWAP, segundo fontes locais, incluindo uma milícia que apoia o exército nigeriano. Paralelamente, as forças armadas nigerianas realizaram operações antiterroristas no estado de Borno, tendo resgatado 86 civis raptados, destruído um acampamento e detido 29 pessoas suspeitas de serem fornecedores logísticos dos grupos.

Este surto de violência ocorre num contexto complexo.

O conflito no nordeste da Nigéria, que se arrasta desde 2009 e se agravou com a cisão do Boko Haram em 2016, já causou mais de 35 mil mortos e 2,7 milhões de deslocados. Recentemente, o chefe do exército nigeriano instou as tropas a manterem uma "pressão constante" sobre os grupos, na sequência de um aviso do presidente norte-americano que acusou o governo nigeriano de "permitir a matança de cristãos". No entanto, a investigadora Maria João Tomás oferece uma perspetiva diferente, afirmando que a perseguição a cristãos no sul do país não se trata de uma guerra religiosa, mas de "terrorismo puro" associado à disputa por terras raras. No Mali, a crise de segurança que afeta o país desde 2012 também registou novos desenvolvimentos trágicos.

Jihadistas executaram Mariam Cissé, uma tiktoker com mais de 90 mil seguidores, acusando-a de colaborar com as forças armadas na região de Tombuctu.

A União Africana condenou veementemente os ataques contra civis no país, perpetrados por grupos islâmicos armados.

A situação é agravada por um bloqueio às importações de combustível imposto pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (JNIM), ligado à Al-Qaida, que afeta até a capital, Bamako.

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