UNICEF Exige Acesso Urgente a Gaza para Salvar a Educação e a Saúde Mental das Crianças



A UNICEF instou as autoridades israelitas a permitirem a circulação segura, rápida e sem entraves de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. O apelo, feito pelo diretor regional da UNICEF para o Médio Oriente e Norte de África, Edouard Beigbeder, surge no contexto de um cessar-fogo que, embora tenha permitido um aumento da entrada de ajuda, esta continua a ser insuficiente para responder às necessidades da população. Beigbeder solicitou a abertura de todas as passagens com procedimentos de despacho mais rápidos e a permissão do trânsito de ajuda através de todas as rotas de abastecimento possíveis, incluindo Egito, Israel, Jordânia e Cisjordânia. O Fundo das Nações Unidas para a Infância destacou a necessidade urgente de permitir a entrada de materiais de ajuda anteriormente recusados ou restringidos. "Os 'kits' educativos, de apoio psicossocial e de saúde mental da Unicef estão bloqueados há mais de um ano.
Precisamos que esses 'kits' entrem imediatamente", afirmou Beigbeder.
Ele descreveu Gaza como "o lugar mais perigoso do mundo para as crianças", sublinhando que a guerra deixou profundas "feridas de medo, perda e dor". O cessar-fogo é visto como uma "oportunidade vital" que deve traduzir-se em ação concreta para garantir a sobrevivência e a dignidade das crianças. Em resposta à crise, a UNICEF intensificou o seu trabalho humanitário, focando-se em salvar vidas de ameaças como a desnutrição, doenças e o frio do inverno.
As ações incluem o tratamento da fome, o transporte de água potável e o fornecimento de cobertores, roupas e abrigo. O objetivo principal da organização é garantir que as 650.000 crianças em idade escolar de Gaza regressem à escola, considerando que a educação é fundamental para a esperança e a coesão social a longo prazo, após dois anos de escolaridade perdida. O conflito, que dura há dois anos, foi desencadeado por ataques liderados pelo Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultaram em cerca de 1.200 mortos e 251 reféns. A retaliação israelita, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, já provocou mais de 68 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, na sua maioria civis.
O cessar-fogo foi promovido pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.
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