menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Balanço dos 50 Anos de Independência de Angola

No 50.º aniversário da sua independência, Angola reflete sobre o seu percurso através de um discurso presidencial que apela à reconciliação nacional e destaca os progressos sociais, num contexto de críticas da oposição e apelos da sociedade civil.
News ImageNews ImageNews Image

No seu discurso sobre o Estado da Nação, por ocasião do 50.º aniversário da independência de Angola, o Presidente João Lourenço anunciou a condecoração dos líderes históricos da UNITA e da FNLA, Jonas Savimbi e Holden Roberto, respetivamente. A decisão, descrita como um tributo "ao espírito do perdão, da paz e da reconciliação nacional", surgiu após críticas pela ausência destes nomes nas listas de condecorações e foi fortemente aplaudida no parlamento.

Lourenço sublinhou que este gesto, juntamente com a dignificação das vítimas de conflitos políticos, contribui para a reconciliação nacional após 27 anos de guerra civil que se seguiram à independência em 1975.

O Presidente fez um balanço dos ganhos alcançados desde o fim do período colonial, destacando os avanços na saúde e na educação.

Na saúde, lembrou que o país contava com apenas 19 médicos especialistas e 320 unidades sanitárias em 1975, com uma esperança média de vida de 41 anos. Atualmente, Angola possui 3.355 unidades de saúde, a esperança de vida subiu para 64 anos e os indicadores de mortalidade infantil e materna diminuíram significativamente. Na educação, o país combateu uma taxa de analfabetismo de 85% em 1975, reduzindo-a para 24%. O número de alunos cresceu de cerca de 608 mil para 9,6 milhões, e o ensino superior, que tinha uma única instituição, conta agora com 106 universidades.

Apesar do tom celebratório do governo, a visão não é unânime.

O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, criticou a ausência de um debate parlamentar sobre os 50 anos da nação e a exclusão inicial dos "pais da nação" Savimbi e Roberto das homenagens. Costa Júnior apelou a mais inclusão e criticou o poder político pela não implementação das autarquias locais.

Paralelamente, um grupo de cidadãos organizou uma vigília em Luanda para exigir a libertação de presos políticos, acusando as autoridades de deterem ativistas que exercem os seus direitos constitucionais. No seu discurso, o Presidente angolano pediu ainda às autoridades suíças a devolução de fundos angolanos detidos em bancos do país.

Artigos

10
News Image
Desmantelada fábrica que abastecia armas para crime organizado no Rio de Janeiro

As autoridades brasileiras desmantelaram hoje uma rede criminosa que fabricava e fornecia armas às "principais fações do Rio de Janeiro", tendo detido dez pessoas, anunciou a Polícia Federal (PF). Numa ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal, e com o apoio da Polícia Militar do estado de São Paulo, foi realizada hoje a operação com a missão de "desarticular uma organização criminosa especializada na produção, montagem e comércio

Source LogoDiário de Notícias Madeira
categoryVer categoria completa