
Expansão da Energia Nuclear e Acordo Estratégico entre Reino Unido e EUA



A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) reviu em alta, pelo quinto ano consecutivo, as suas previsões para a utilização de energia nuclear, estimando que a capacidade global possa mais do que duplicar até 2050. De acordo com um estudo apresentado em Viena, no final de 2024 existiam 417 reatores nucleares em operação no mundo, com uma capacidade total de 377 gigawatts elétricos (GWe), correspondendo a 8,7% da eletricidade produzida globalmente. As projeções para 2050 apontam para um cenário otimista de 992 GWe e um mais conservador de 561 GWe, um aumento de pelo menos 50% face a 2024. O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, afirmou que existe um “consenso mundial cada vez maior” sobre o papel indispensável da energia nuclear para um abastecimento energético limpo e fiável.
Atualmente, 31 países possuem centrais nucleares e outros 30, como o Egito e a Turquia, estão a construir as suas primeiras instalações.
Refletindo esta tendência global, o Reino Unido e os Estados Unidos anunciaram uma parceria estratégica para impulsionar a construção de novas centrais nucleares. O acordo, denominado “Parceria Atlântica para a Energia Nuclear Avançada”, será assinado durante a visita do Presidente norte-americano, Donald Trump, ao Reino Unido.
O objetivo é acelerar a construção de projetos nucleares civis, reduzindo a burocracia e agilizando o processo de licenciamento de três ou quatro anos para aproximadamente dois. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descreveu a iniciativa como o caminho para uma “era dourada da energia nuclear”, que visa não só abastecer as casas e impulsionar a economia, mas também criar milhares de empregos, com uma previsão de pelo menos 2.500 postos de trabalho na área de Teesside, em Inglaterra. Esta parceria visa reforçar a segurança energética e promover a produção de energia limpa, alinhando-se com o esforço global para encontrar fontes de energia sustentáveis.
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