
Mobilização no Médio Tejo contra o encerramento de serviços de saúde



A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) manifestou a sua forte oposição a um plano em estudo que prevê o possível encerramento da maternidade de Abrantes e da urgência pediátrica de Torres Novas, classificando a medida como um “retrocesso inaceitável”. Em defesa dos serviços, a comissão reivindica o reforço dos recursos humanos, a valorização profissional dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a manutenção em funcionamento permanente das cinco urgências hospitalares da região.
Para travar a intenção, a CUSMT iniciou um conjunto de ações de mobilização. Segundo o porta-voz, Manuel Soares, que recordou que a população já conseguiu reverter intenções semelhantes em 2006 e 2014, está a ser promovido um abaixo-assinado que já recolheu centenas de assinaturas, incluindo uma petição online com mais de 2.453 subscritores. A comissão planeia apresentar o tema numa reunião com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Médio Tejo, agendada para 14 de outubro, e solicitar um encontro com a ministra da Saúde, envolvendo também os novos órgãos autárquicos e outras organizações sociais. A proposta de reorganização, noticiada pelo jornal Expresso, foi elaborada pela Comissão Nacional da Saúde da Mulher e entregue ao Governo.
O coordenador do grupo de peritos, Alberto Caldas Afonso, justificou a medida no Médio Tejo, afirmando que a atual separação dos serviços — Obstetrícia em Abrantes e Pediatria e Neonatologia em Torres Novas — “não faz sentido e não pode continuar”. A CUSMT, por sua vez, defende não só a manutenção dos serviços existentes, mas também o alargamento da urgência pediátrica a Abrantes e Tomar, apelando a que a coesão territorial seja uma prática efetiva.
A ULS Médio Tejo abrange uma população de cerca de 169.270 utentes de onze concelhos dos distritos de Santarém e Castelo Branco, dispondo de três unidades hospitalares em Abrantes, Tomar e Torres Novas.
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