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Protestos em Londres e Belgrado resultam em centenas de detenções

O fim de semana foi marcado por protestos em Londres e Belgrado, que resultaram em centenas de detenções em distintos contextos de contestação política e social.
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Em Londres, a Polícia Metropolitana deteve mais de 400 pessoas no sábado, durante uma manifestação de apoio ao grupo Ação Palestina. As autoridades britânicas haviam classificado o movimento como uma organização terrorista no início de julho, após atos de vandalismo, como a invasão de uma base da Força Aérea Real, onde dois aviões militares foram pintados de vermelho.

A polícia tinha avisado que qualquer pessoa que apoiasse explicitamente o grupo seria detida.

A maioria das detenções deveu-se à suspeita de apoio a uma organização proibida, e pelo menos 25 pessoas terão agredido agentes policiais.

A coordenadora da operação policial, que contou com mais de 2.500 agentes, condenou o nível de violência, descrevendo-o como intolerável.

Protestos semelhantes ocorreram em Belfast e Edimburgo.

A Ação Palestina contesta a sua ilegalização, afirmando ser uma organização pacífica, e uma audiência em tribunal está agendada para novembro.

Peritos da ONU e organizações de direitos humanos criticaram a decisão de Londres, argumentando que os danos materiais não são suficientemente graves para serem considerados terrorismo.

Em Belgrado, na Sérvia, a marcha do Orgulho Gay decorreu em formato de protesto silencioso contra a violência policial e o governo do Presidente Aleksandar Vucic.

Os organizadores afirmaram que o evento se inseria nos protestos liderados por estudantes que há dez meses desafiam o presidente, exigindo eleições antecipadas.

As manifestações em todo o país intensificaram-se após o colapso da cobertura de uma estação ferroviária em Novi Sad, que causou 16 mortos em novembro. Na sexta-feira, uma manifestação em Novi Sad foi dispersada com gás lacrimogéneo, resultando em 42 detidos e 13 polícias feridos.

O governo acusa os manifestantes de violência planeada, enquanto estes culpam a repressão policial.

Vucic, no poder desde 2014, recusa convocar eleições e alega a existência de uma conspiração estrangeira para o derrubar.

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