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Japão e China avançam com projetos de comboios de levitação magnética para superar recordes de velocidade

O Japão avança com a construção de uma nova linha de comboio-bala que promete ligar Tóquio a Nagoia em 40 minutos, enquanto a China testa protótipos que atingem os 700 km/h em segundos, marcando uma nova era na tecnologia de levitação magnética.
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O Japão está a desenvolver o Chuo Shinkansen, uma nova linha ferroviária de levitação magnética (maglev) que ligará Tóquio, Nagoia e Osaka a velocidades superiores a 500 km/h.

Liderado pela JR Central, este projeto representa uma das maiores obras de engenharia do país.

A tecnologia SCMaglev utiliza ímanes supercondutores que fazem o comboio flutuar, eliminando o atrito com os carris e permitindo alcançar velocidades de cruzeiro de 505 km/h.

O protótipo da série L0 já estabeleceu um recorde mundial de 603 km/h em testes.

Com esta tecnologia, a viagem entre Tóquio e Nagoia será reduzida para 40 minutos, e até Osaka para 67 minutos, competindo diretamente com o transporte aéreo doméstico.

No entanto, o projeto enfrenta desafios significativos.

Cerca de 86% do percurso será subterrâneo, atravessando zonas montanhosas, o que aumenta a complexidade técnica.

Além disso, preocupações ambientais na prefeitura de Shizuoka, relacionadas com o impacto nos recursos hídricos do rio Oi, têm causado atrasos.

Consequentemente, a data de inauguração, inicialmente prevista para 2027, é agora incerta, com estimativas a apontar para meados da década de 2030. O custo do primeiro troço já foi revisto para cerca de 11 biliões de ienes (aproximadamente 69 mil milhões de euros).

Enquanto isso, a China também demonstra avanços notáveis na tecnologia maglev.

Uma equipa da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa testou com sucesso um protótipo que atingiu 700 km/h em apenas dois segundos, numa pista de 400 metros.

Este registo é a velocidade mais elevada alguma vez alcançada por plataformas deste tipo e representa um marco na propulsão eletromagnética.

As autoridades chinesas, que financiam esta tecnologia desde a inauguração da linha de Xangai em 2004, veem nestes avanços potencial para futuras redes de transporte em tubos de vácuo (hyperloop) e para sistemas de assistência ao lançamento aeroespacial.

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