Conspiração e Provocação: A Crise entre Venezuela e EUA Atinge Novo Patamar



A Venezuela anunciou ter desmantelado uma “célula criminosa” financiada pela CIA que, segundo Caracas, planeava uma “operação de bandeira falsa”.
O plano consistiria em atacar o navio de guerra norte-americano USS Gravely, atracado em Trindade e Tobago para manobras militares, e subsequentemente incriminar o governo do Presidente Nicolás Maduro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yvan Gil, afirmou ter informado o governo de Trindade e Tobago sobre a alegada conspiração, cujo objetivo seria justificar uma agressão militar contra a Venezuela.
Caracas considera a presença do navio uma “provocação” que poderá levar a uma guerra.
Esta acusação surge numa altura de escalada da presença militar dos EUA na região.
A administração Trump enviou sete navios de guerra para o mar das Caraíbas e um para o golfo do México, afirmando que a mobilização faz parte de uma operação de combate ao tráfico de droga que visa principalmente a Venezuela e o Presidente Maduro.
Além disso, o mais sofisticado porta-aviões da armada americana está a ser deslocado da Europa para a região.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, terá aprovado operações clandestinas da CIA na Venezuela e pondera realizar ataques a instalações de cocaína e rotas de tráfico dentro do país sul-americano. Desde o início de setembro, Washington já assumiu a responsabilidade por dez ataques aéreos contra embarcações suspeitas de pertencerem a traficantes, resultando em pelo menos 43 mortos, segundo dados do governo norte-americano.
Em resposta ao aumento da pressão militar, o Presidente Nicolás Maduro, que nega as acusações de narcotráfico, acusou Donald Trump de estar a “inventar uma guerra eterna”.
A detenção do alegado “grupo de mercenários” ligados à CIA foi comunicada um dia antes do anúncio do desmantelamento da célula criminosa, intensificando a crise diplomática e militar entre os dois países.
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