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Escalada de Tensão entre os EUA e a Venezuela

A crescente tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela atingiu novos patamares, marcada por acusações de narcotráfico, movimentações militares e uma negação categórica de planos para uma mudança de regime por parte do então Presidente norte-americano, Donald Trump.
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O então Presidente dos EUA, Donald Trump, negou ter mantido conversações com membros da sua administração, como o secretário de Estado Marco Rubio ou líderes militares, para planear uma "mudança de regime" na Venezuela.

Esta declaração surgiu no contexto de um aumento das tensões devido ao destacamento militar norte-americano no mar das Caraíbas, justificado por Washington como uma operação de combate ao narcotráfico.

Trump afirmou que as forças dos EUA afundaram pelo menos três embarcações que transportavam droga em águas internacionais, resultando na morte dos seus ocupantes.

A administração Trump acusa o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar o chamado Cartel dos Sóis e oferece uma recompensa de até 50 milhões de dólares por informações que levem à sua captura.

Em resposta, o governo venezuelano nega as acusações, classificando os ataques norte-americanos como ilegais.

O Presidente Nicolás Maduro alertou que, embora o país esteja numa fase de "luta desarmada", passaria "imediatamente à luta armada" se fosse atacado.

Para contrapor as alegações de narcotráfico, a Venezuela apresentou dados que atribuem a principal responsabilidade pela produção de cocaína à Colômbia (61%), seguida pelo Peru (26%) e Bolívia (13%). O governo de Maduro sustenta que apenas 5% da droga produzida na Colômbia atravessa a Venezuela e que as suas forças de segurança apreendem 70% da produção colombiana. Face ao que descreve como uma "ameaça dos Estados Unidos", a Venezuela reforçou as suas defesas.

Maduro apelou à população para que se alistasse na milícia, um corpo criado por Hugo Chávez, e anunciou um plano de defesa que incluiu o envio de 25.000 militares para as fronteiras. Adicionalmente, por ordem de Maduro, foi anunciado o exercício militar "Caribe Soberano 200". Segundo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, o exercício de três dias na ilha de La Orchila envolveria mais de 2.500 militares, 12 navios da Marinha, 22 aeronaves e outras embarcações, realizando manobras aéreas, marítimas e terrestres.

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