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Resposta da Venezuela à mobilização militar dos EUA no Caribe

A Venezuela organizou “marchas marítimas” de pescadores como resposta ao envio de navios de guerra dos EUA para as Caraíbas, uma ação que Caracas classifica como uma “guerra não declarada”.
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O governo venezuelano anunciou a realização de “marchas marítimas” de pescadores em vários estados costeiros do país, em resposta direta à mobilização militar dos Estados Unidos na região das Caraíbas. A iniciativa surge depois de os EUA terem enviado navios de guerra e pessoal militar para a zona, justificando a operação como parte da luta contra os cartéis de droga da América Latina. O anúncio das marchas foi feito pelo ministro de Pesca e Aquicultura da Venezuela, Juan Carlos Loyo.

Segundo as informações, as manifestações marítimas decorreram nos estados de Anzoátegui, La Guaira, Miranda, Falcón, Nueva Esparta, Zulia, Aragua e Sucre.

Embora algumas fontes mencionem a realização de seis marchas, a lista de locais abrange oito estados venezuelanos.

Esta resposta popular e simbólica é acompanhada por acusações graves por parte do governo venezuelano.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, acusou os Estados Unidos de manterem uma “guerra não declarada” contra a Venezuela no mar das Caraíbas.

Durante os exercícios militares “Caribe Soberano”, López afirmou que os EUA executam qualquer pessoa que opere navios na região, sem direito a defesa.

O ministro criticou o uso de tecnologia e poderio militar para intercetar embarcações de forma desproporcional, descrevendo as ações norte-americanas como execuções sumárias no mar.

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