Venezuela na Mira de Trump: Intervenção Militar como Manobra de Diversão



Donald Trump anunciou ter tomado uma decisão militar sobre a Venezuela, embora não tenha revelado os seus detalhes, intensificando as especulações sobre uma possível intervenção.
A ameaça é sustentada por uma significativa mobilização militar na região das Caraíbas, que inclui o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, uma dúzia de outros navios de combate, 10 caças F-35 prontos em Porto Rico e 15 mil soldados em prontidão.
Esta demonstração de força surge após várias reuniões na Casa Branca onde Trump foi informado sobre as opções operacionais.
Uma análise sugere que a ação militar pode ser uma manobra de diversão para desviar as atenções mediáticas dos "ficheiros Epstein", especialmente numa semana em que a Câmara dos Representantes votará uma resolução para que o Departamento de Justiça divulgue todos os documentos relacionados. Esta iniciativa é apoiada por uma congressista da Geórgia, anteriormente uma forte aliada de Trump, o que enfureceu o presidente. A intervenção na Venezuela, justificada publicamente como uma operação contra o narcotráfico de Nicolás Maduro, serviria assim como uma "cortina de fumo", quebrando a "Doutrina Trump" de não envolver tropas em conflitos que não afetem diretamente os EUA. Analistas alertam que uma intervenção militar para depor Maduro poderia resultar em "caos e um longo compromisso militar".
Há o risco de, mesmo com a saída de Maduro — considerado um "moderado dentro do chavismo" —, outra figura usurpar o poder com o apoio dos militares, em vez da oposição. Perante a ameaça e o anúncio de uma operação militar americana em larga escala contra o narcoterrorismo na América Latina, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, respondeu de forma invulgar: em inglês e a cantar.
















