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Atribuição do Nobel da Paz 2025 a María Corina Machado e Reações Internacionais

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz 2025, uma decisão que gerou uma onda de reações internacionais, incluindo a do presidente norte-americano, Donald Trump, que reivindicou o prémio para si.
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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz de 2025 pelo seu “trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”. O Comité Nobel norueguês destacou a sua “coragem civil extraordinária”, referindo que Machado, de 58 anos, mantém “acesa a chama da democracia no meio de uma escuridão crescente”. A laureada, que foi impedida de concorrer às eleições presidenciais de 2024, reagiu com emoção e dedicou o prémio a todo o movimento democrático venezuelano, afirmando que não o merecia.

Numa publicação na rede social X, dedicou o prémio “ao povo sofrido da Venezuela e ao Presidente Trump pelo seu apoio decisivo” à causa.

A decisão gerou reações fortes, nomeadamente do presidente dos EUA, Donald Trump, que era um dos favoritos e reivindicava o prémio. Trump afirmou que Machado lhe telefonou para lhe dedicar o galardão, dizendo que era ele quem “realmente o merecia”.

A Casa Branca criticou oficialmente o comité, acusando-o de “colocar a política à frente da paz”.

Em apoio a Trump, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente russo, Vladimir Putin, declararam que o presidente norte-americano merecia a distinção pelos seus esforços na resolução de conflitos internacionais.

A nível internacional, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, e o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, felicitaram Machado.

O Vaticano expressou o desejo de que o prémio ajude a Venezuela a encontrar o caminho para a democracia.

Em Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a escolha, enquanto o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou a laureada, apelidando-a de “'trumpista'”.

Na Venezuela, as opiniões dividiram-se entre o reconhecimento da sua luta e acusações de que promove a intervenção externa, tendo o presidente cubano também criticado a atribuição do prémio.

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