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Troca de acusações e previsões marcam pré-campanha para as presidenciais

A pré-campanha para as eleições presidenciais é marcada pelas previsões de André Ventura para a segunda volta e pela resposta de João Cotrim de Figueiredo, que se apresenta como uma alternativa à resignação.
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O líder do Chega e candidato presidencial, André Ventura, considerou ser “a mais provável de todas” uma segunda volta disputada entre si e o almirante Henrique Gouveia e Melo. Falando em Ansião, Ventura justificou a sua previsão com a dimensão política do Chega e a notoriedade da candidatura de Gouveia e Melo, defendendo que tal cenário demonstraria o cansaço dos portugueses com o sistema político e partidário.

Segundo o candidato, seria um “sinal positivo” se, pela primeira vez em 51 anos, nem o PS nem o PSD chegassem à segunda volta.

Ventura admitiu, no entanto, a força de outros candidatos como Luís Marques Mendes e António José Seguro, afirmando que um confronto com qualquer um deles representaria uma “verdadeira luta entre a representação do sistema e a representação do antissistema”. O líder do Chega manifestou ainda o desejo de que a campanha para as presidenciais não se sobreponha à das eleições autárquicas de 12 de outubro, garantindo que não irá “virar a cara” ao resultado do seu partido. Em resposta, o candidato e eurodeputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, minimizou as previsões de Ventura, ironizando sobre a sua capacidade de prever acontecimentos, incluindo as suas próprias decisões. Falando em Cascais, Cotrim de Figueiredo mostrou-se confiante, afirmando ter “condições para chegar à segunda volta” e que, nesse cenário, não tem “dúvida que vencerá”. Cotrim de Figueiredo apresentou a sua candidatura como uma forma de “combater a resignação” e dar aos eleitores uma opção contra “o passado, cansaço e falta de imaginação”. Afirmou que a sua candidatura é abrangente e que já conta com o apoio de figuras do PSD, PS, Chega e CDS, cujos nomes serão revelados após as autárquicas.

O candidato liberal aproveitou ainda para criticar a “falta de clareza” das propostas do Governo para a habitação e defendeu a independência do Ministério Público perante críticas do gabinete do primeiro-ministro.

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