
Ventura critica políticas anunciadas para a Habitação e deixa aviso: "Vamos insistir que o Governo siga na direção certa"



O presidente do Chega, André Ventura, considera que este ano existem “condições mais favoráveis” para alcançar consensos na negociação do Orçamento do Estado (OE) em comparação com o ano anterior.
Segundo o líder partidário, a existência de elementos de natureza política e fiscal já acordados cria um ponto de partida mais positivo, embora ressalve que isso não garante um desfecho favorável.
O sucesso das negociações, na sua ótica, está dependente da atitude do Governo de Luís Montenegro.
Ventura questiona se o executivo pretende encetar “a sério um caminho de negociação” para criar alternativas às políticas socialistas ou se irá apenas “fingir que negocia para se vitimizar outra vez”, com o intuito de provocar eleições antecipadas. Ventura salienta que existem “todas as condições para chegar à solução”, bastando que o Governo a deseje. Recordando que “só há duas maiorias possíveis”, o líder do Chega afirma que cabe ao Governo escolher entre o PS e o Chega como seu parceiro preferencial para viabilizar o orçamento. No entanto, rejeita negociações baseadas em “ultimatos e de pistolas em cima da mesa”, distanciando-se do que classifica como “birras” do secretário-geral do PS. Esta posição surge em resposta ao primeiro-ministro, que no dia anterior antecipou uma discussão orçamental “relativamente simples”, mas avisou que o Governo não negociaria sob ultimatos ou linhas vermelhas. O líder do Chega acredita que uma nova crise orçamental, em outubro ou novembro, não seria benéfica para o país, para o Governo ou para a oposição, argumentando que os cidadãos querem que “os políticos trabalhem, não que estejam a provocar novas eleições consecutivamente”. Ventura sugere que Luís Montenegro já terá percebido que um cenário eleitoral poderia não lhe ser favorável.
Além da questão orçamental, o Chega também tem pressionado o Governo noutras áreas, como a Habitação.
André Ventura criticou as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, considerando-as insuficientes, e desafiou o executivo a apresentar uma nova lei de bases da habitação, propondo ainda a definição de um prazo para que as autarquias utilizem ou coloquem as habitações devolutas no mercado.
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