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Presença de André Ventura em manifestação de imigrantes gera controvérsia

A presença do presidente do Chega, André Ventura, numa manifestação de imigrantes junto à Assembleia da República gerou uma onda de críticas por parte de outros partidos, com o líder a rejeitar as acusações de provocação.
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André Ventura, presidente do partido Chega, marcou presença numa manifestação de imigrantes que decorreu na quarta-feira em frente à Assembleia da República.

A sua chegada foi recebida com hostilidade por parte dos manifestantes, que lhe dirigiram acusações de "racista" e "fascista".

A atitude do líder partidário foi prontamente criticada por várias forças políticas, que a classificaram como "provocadora" e "incendiária", tendo em conta a conhecida posição anti-imigração do seu partido.

Em resposta, Ventura rejeitou categoricamente que a sua presença constituísse uma provocação. Em declarações aos jornalistas no dia seguinte, no mesmo local, questionou: "Por que é que o Chega vir é uma provocação, e os outros não é?". Garantiu que não é "de fugir" e que o seu objetivo ao comparecer foi transmitir aos imigrantes a mensagem de que "eles têm de cumprir regras". Ventura estendeu as suas críticas aos outros partidos, acusando-os de "se esconderem" e de não terem "coragem de enfrentar o país e os problemas".

Afirmou ainda o seu direito de, enquanto líder partidário, estar presente "à frente da casa da democracia".

O presidente do Chega criticou também a cobertura mediática do protesto, contrastando-a com a atenção que, na sua opinião, não foi dada a uma manifestação de antigos combatentes. No dia seguinte ao protesto dos imigrantes, André Ventura dirigiu-se ao parlamento para cumprimentar cerca de duas centenas de antigos combatentes que ali se manifestavam. Estes queixavam-se de terem sido "humilhados e abandonados" e reivindicavam o pagamento de um "suplemento de gratidão nacional".

O líder do Chega defendeu que "o país não pode esquecer os antigos combatentes", considerando-os uma "prioridade" para o seu partido, e anunciou que o Chega irá propor, no âmbito do próximo Orçamento do Estado, "uma pensão mínima para todos".

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