Sismos na Venezuela

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que o país registou 10 sismos e 21 réplicas num período de sete horas.

Em declarações à televisão estatal, Rodríguez confirmou que, "felizmente, não foram registadas perdas humanas".

Em resposta aos abalos, o Presidente Nicolás Maduro ordenou a mobilização do sistema de proteção civil, dos órgãos de segurança cidadã e da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) por todo o território nacional.

A vice-presidente atribuiu a atividade sísmica a uma "falha tectónica ativa no oeste do país".

As magnitudes dos sismos variaram consoante a fonte.

Delcy Rodríguez mencionou sismos de 6,3 e 4,0. Já o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS) registou dois abalos de magnitude superior a 6,0, sendo o primeiro de 6,2 e o segundo de 6,3, ambos com epicentro perto de Mene Grande, no estado de Zulia. Por sua vez, a Fundação Venezuelana de Investigação Sismológica (Funvisis) reportou um sismo de magnitude 6,0 com epicentro a 45 quilómetros de Bachaquero, também em Zulia, e um outro anterior de 5,4 na mesma zona.

Os serviços geológicos da Colômbia confirmaram que o movimento telúrico foi de profundidade superficial.

Os tremores foram sentidos com intensidade em várias regiões.

Além do estado de Zulia, há relatos de utilizadores da rede social X nos estados de Táchira, Lara, Mérida, Barinas, Trujillo e Aragua.

Os abalos chegaram também à capital, Caracas, onde os edifícios tremeram e levaram muitos moradores a abandonar as suas casas, e foram sentidos no leste da Colômbia, incluindo na capital, Bogotá.

O governador de Zulia, Luis Caldera, informou que as autoridades locais já estão a avaliar os danos em infraestruturas como hospitais, igrejas e pontes, na sequência do primeiro sismo de magnitude 5,4.