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YouTube aposta em Inteligência Artificial para criadores e consolida-se na educação

O YouTube anunciou um conjunto de novas ferramentas baseadas em Inteligência Artificial para criadores de conteúdo, ao mesmo tempo que um estudo revela a sua popularidade como plataforma educativa entre os jovens europeus.
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Num evento recente, o YouTube apresentou um vasto leque de novas funcionalidades destinadas a reforçar a economia dos criadores, com um forte enfoque em Inteligência Artificial (IA).

As novidades abrangem desde a criação de vídeos curtos, os Shorts, até à monetização e gestão de conteúdo. Para os Shorts, foram lançadas ferramentas de IA, inicialmente em países como Estados Unidos e Reino Unido, que permitem criar vídeos com cenários virtuais e som a partir do telemóvel. Outras funções em teste incluem a aplicação de movimentos de outros vídeos, a alteração automática do estilo visual e a inserção de elementos através de texto. As inovações estendem-se à edição de vídeo com a funcionalidade "Edit with AI", que organiza automaticamente os melhores momentos de uma gravação, e a "Speech to Song", que transforma falas em música. No YouTube Studio, os criadores passam a contar com o "Ask Studio", um assistente de IA para analisar o desempenho dos vídeos, e uma aba de "Inspiração" com ideias de conteúdo. Foram também introduzidos testes A/B para títulos e thumbnails, a possibilidade de adicionar até cinco criadores a um vídeo, dobragem automática com sincronização labial para 20 idiomas e uma tecnologia para detetar o uso não autorizado da imagem facial de um criador através de IA. As transmissões ao vivo foram melhoradas, permitindo agora emitir simultaneamente em formato horizontal e vertical com um chat unificado, além de a IA gerar automaticamente os destaques.

Na área da monetização, foram anunciados formatos de anúncios menos intrusivos e novas formas de interação entre artistas e fãs no YouTube Music. As parcerias com marcas foram também reforçadas, com a futura inserção de patrocínios dinâmicos e links de marcas em Shorts.

Para os podcasts, surgiram ferramentas que transformam episódios em clipes curtos. Paralelamente a estes desenvolvimentos, um estudo realizado pela Google em colaboração com a agência Livity revelou que o YouTube é a principal plataforma para aprendizagem de temas escolares entre os jovens europeus. De acordo com o inquérito a mais de 7.000 jovens, 74% utilizam a plataforma para fins educativos, superando outras redes sociais. O estudo destaca ainda a rápida adoção da IA como apoio académico, com 47% dos jovens a usá-la na sala de aula e 44% nos trabalhos de casa, valorizando a sua capacidade de explicar temas complexos de formas diferentes.

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