André Villas-Boas acusa Frederico Varandas de hipocrisia e aborda a atualidade do FC Porto

No editorial da revista 'Dragões', o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, abordou diversos temas da atualidade do clube, desde a resposta às críticas do seu homólogo do Sporting, Frederico Varandas, até à defesa do treinador e aos movimentos no plantel.

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, utilizou o editorial da revista 'Dragões' para responder às recentes declarações de Frederico Varandas sobre arbitragem, acusando o seu homólogo do Sporting de ter “habituais tiradas, plenas de hipocrisia e de memória seletiva”.

Villas-Boas criticou Varandas por, alegadamente, admitir ter sido beneficiado no jogo contra o Santa Clara, nos Açores, para ignorar outros lances em que o Sporting terá sido favorecido.

O líder portista mencionou especificamente o penálti sobre Morten Hjulmand, afirmando que a falha de 12 minutos do VAR e a decisão subsequente deveriam ter levado o capitão do Sporting a “admitir que é feio cair na área e ganhar indevidamente um penálti”.

No mesmo texto, Villas-Boas defendeu convictamente a aposta no treinador Francesco Farioli, descrevendo-a como “um projeto de método, exigência e coragem” e não um “capricho”.

Elogiou o trabalho “sério, rigoroso, competente e profundamente comprometido com o Clube” do técnico italiano, mostrando-se convicto de que este se afirmará ao mais alto nível. O presidente destacou ainda o desempenho desportivo em dezembro, que resultou no melhor arranque de sempre do clube no campeonato, com 43 pontos em 45 possíveis, e o apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal. O presidente portista comentou também a atualidade do plantel, celebrando o regresso de Thiago Silva.

Descreveu a contratação do defesa central, que chega 20 anos depois da sua primeira passagem, como um ato de “ambição e sentido de responsabilidade”, dando as boas-vindas a uma “lenda”. Adicionalmente, destacou a renovação de contrato com o guarda-redes Diogo Costa, a quem também se referiu como uma das “lendas” do clube, considerando a sua continuidade um “passo fundamental” para os títulos ambicionados e para o legado futuro da instituição.

Villas-Boas mencionou ainda a gala dos Dragões de Ouro e apelou à união dos adeptos, afirmando que “o sonho do título não é um slogan; é um objetivo que se conquista com trabalho, rigor e coragem”.