
Abusos contra idosos são maioritariamente psicológicos



A violência psicológica e emocional representa quase 78% dos casos de violência doméstica contra adultos com mais de 65 anos, de acordo com um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
A investigação, publicada no "Journal of Elder Abuse & Neglect", analisou 20.841 queixas participadas às autoridades no distrito do Porto entre 2010 e 2020, das quais apenas 1.415 (6,8%) envolviam vítimas idosas.
Os investigadores consideram que esta percentagem subestima a verdadeira dimensão do problema.
O perfil da vítima é maioritariamente feminino, com idades entre os 65 e os 70 anos, casada, reformada e com baixos níveis de educação.
Na maioria dos casos, não existia dependência económica em relação ao agressor.
Por sua vez, os agressores são predominantemente do sexo masculino (82%), com idades entre os 31 e os 50 anos. Em 51% das situações, os perpetradores são os filhos, noras ou genros, seguidos pelos cônjuges ou cuidadores.
O estudo apurou ainda que um quarto dos casos analisados já possuía um historial de incidentes prévios.
Segundo Sofia Frazão, investigadora principal do estudo, a subnotificação destes crimes é uma "séria preocupação" e pode ser explicada por fatores como as limitações físicas e cognitivas das vítimas, o medo e a vergonha de denunciar um familiar, e a dificuldade dos profissionais, incluindo os da área da saúde, em identificar e reportar as suspeitas. Para combater este fenómeno, a investigadora defende a criação de um sistema público integrado para uma intervenção mais eficaz, a ponderação de uma comissão de proteção para pessoas mais velhas e vulneráveis, e a implementação de protocolos para profissionais de saúde. Sugere ainda o recurso aos media para sensibilizar a população, a realização de campanhas e workshops, e o reforço do policiamento de proximidade.
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