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Europa comemora Dia do Armistício da Primeira Guerra Mundial
Memória da Grande Guerra: Portugal e Europa Homenageiam Combatentes no 107.º Aniversário do Armistício
Assinala-se o 107.º aniversário do Armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial, uma data celebrada com cerimónias de homenagem aos combatentes por toda a Europa, incluindo em várias cidades portuguesas.
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O dia 11 de novembro de 2025 marca o 107.º aniversário da assinatura do Armistício que terminou a Primeira Guerra Mundial, um conflito que decorreu entre 1914 e 1918 e que ceifou entre 15 e 30 milhões de vidas. O acordo, conhecido como Armistício de Compiègne, foi firmado às onze horas do dia onze do mês onze de 1918, num vagão-restaurante na floresta de Compiègne, em França.
Os signatários incluíam representantes das forças aliadas, como o Marechal Ferdinand Foch, e do governo alemão.
Embora o fim formal da guerra só tenha ocorrido com o Tratado de Versalhes em 1919, esta data simboliza o fim dos combates na Frente Ocidental. Em Portugal, a data é assinalada com diversas cerimónias organizadas maioritariamente pela Liga dos Combatentes.
Na Póvoa de Varzim, o núcleo local da Liga, em colaboração com o Exército e a presidente da Câmara, Andrea Silva, realizou uma homenagem junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, onde foram depositadas coroas de flores. Em Viseu, as comemorações estão agendadas para 12 de novembro, coincidindo com o 51.º aniversário do fim da Guerra do Ultramar.
O programa inclui uma missa de sufrágio na Igreja de Santo António e uma cerimónia com honras militares e deposição de uma coroa de flores no monumento local. Também em Ponta Delgada, nos Açores, o núcleo da Liga dos Combatentes promoverá uma cerimónia no dia 13 de novembro.
As comemorações estendem-se por toda a Europa.
Em França, onde o 11 de novembro é feriado nacional desde 1922, o presidente presta homenagem, culminando numa cerimónia junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido, sob o Arco do Triunfo em Paris. No Reino Unido, realizaram-se cerimónias de colocação de coroas de flores e a Bélgica inaugurou um memorial renovado em Ypres. A data serve como um momento de memória e reflexão sobre o sacrifício humano, simbolizado por histórias como a dos soldados que gravavam os seus nomes em colheres guardadas nas botas para garantir a sua identificação, uma medida improvisada perante a brutalidade anónima da guerra de trincheiras.
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