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Incidentes com Drones Elevam Tensão e Aceleram Resposta Defensiva na Europa

A deteção de drones não identificados, que forçaram o encerramento dos aeroportos de Copenhaga e Oslo, gerou uma forte reação da União Europeia, que denuncia um 'padrão de confrontação' e apela ao reforço da defesa das suas infraestruturas críticas.
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Os aeroportos de Kastrup, em Copenhaga, e Gardermoen, em Oslo, foram encerrados durante várias horas devido à presença de drones não identificados nas suas imediações. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, classificou o incidente como um "ataque sério", e os serviços de informações do país alertaram para uma "ameaça significativa" de sabotagem.

A situação suscitou uma resposta imediata dos líderes da União Europeia, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a denunciar um "padrão de confrontação persistente" e a garantir que "a Europa responderá a esta ameaça com força e determinação". O presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou a "total solidariedade da Europa" para com a Dinamarca e sublinhou a necessidade de a UE proteger as suas infraestruturas críticas. Anunciou ainda que o reforço da prontidão de defesa comum europeia será debatido na reunião informal do Conselho Europeu a 1 de outubro.

Embora as autoridades dinamarquesas tenham insinuado um possível envolvimento russo, o Kremlin, através do seu porta-voz Dmitri Peskov, rejeitou as acusações, classificando-as como "infundadas".

Este evento ocorre na sequência de outras violações do espaço aéreo por drones e caças russos na Estónia, Polónia e Roménia nas últimas semanas.

A crescente importância desta tecnologia no cenário geopolítico é sublinhada pelo major-general Agostinho Costa, que descreve o conflito atual como "fundamentalmente uma batalha de drones". Como medida de defesa, a Dinamarca anunciou a sua adesão ao projeto de construção de um "muro de drones" ao longo do flanco oriental da Europa, juntando-se a países como a Estónia, Letónia e Polónia.

Paralelamente, a Índia prepara-se para realizar em outubro o seu maior exercício militar desde o conflito com o Paquistão, focado especificamente em testar e fortalecer as suas capacidades com drones e sistemas antidrones.

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