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A aposta da UE em carros elétricos acessíveis

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou uma nova estratégia para a indústria automóvel, focada na produção de veículos elétricos pequenos e acessíveis para reforçar a competitividade europeia e fazer frente à concorrência chinesa.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai reunir-se pela terceira vez com representantes da indústria automóvel e investidores em Bruxelas.

O encontro surge dois dias após o seu discurso sobre o Estado da União no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, onde defendeu que "o futuro dos carros e os carros do futuro têm de ser construídos na Europa".

Von der Leyen descreveu o setor como um "orgulho europeu" e um "pilar da economia e indústria" dos 27 Estados-membros, sendo responsável por milhões de empregos.

Para concretizar esta visão, a Comissão Europeia irá propor um programa conjunto com o setor, denominado 'Small Affordable Cars' (Carros Pequenos a Preços Acessíveis).

A iniciativa visa responder à crescente presença de construtores chineses no mercado e preservar a indústria comunitária.

A presidente defende que a Europa deve ter o seu próprio "E-car", que seja sustentável, produzido no continente com cadeias de abastecimento europeias e, crucialmente, económico para os consumidores.

Segundo von der Leyen, "milhões de europeus querem comprar carros europeus acessíveis", o que justifica o investimento em veículos pequenos para satisfazer a procura interna e global. A estratégia sublinha a convicção de que "o futuro vai ser elétrico, independentemente de tudo", e que a União Europeia tem de garantir o seu lugar nesse mercado.

A líder do executivo comunitário alertou para a necessidade de ação, argumentando: "Não podemos deixar a China e outros conquistarem este mercado". Este plano surge no contexto do objetivo de Bruxelas de proibir a venda de carros novos a combustão a partir de 2035. No entanto, muitos construtores consideram esta meta inviável face à atual baixa procura de mercado e pedem uma reavaliação.

Em resposta, Ursula von der Leyen revelou que está a ser preparada uma "revisão de 2035", após a flexibilidade já concedida para os objetivos de 2025.

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