
Ministro espanhol defende expulsão de equipa israelita da Vuelta



O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, declarou ser partidário da expulsão da equipa Israel-Premier Tech da Volta a Espanha (Vuelta), embora tenha ressalvado que tal decisão compete exclusivamente à União Ciclista Internacional (UCI) e não ao governo de Espanha. Numa entrevista à rádio pública espanhola, Albares estabeleceu um paralelo com a expulsão da Rússia de competições desportivas após a invasão da Ucrânia, defendendo que não é possível manter uma "relação de normalidade com Israel como se nada estivesse a acontecer". O ministro sublinhou a necessidade de enviar uma mensagem à sociedade israelita sobre o respeito pelos direitos humanos, conforme estipulado no acordo de associação entre a União Europeia e Israel.
A presença da equipa na Vuelta, que decorre desde 23 de agosto, tem sido marcada por vários protestos. Estes culminaram na neutralização da 11.ª etapa, em Bilbau, que terminou sem vencedor devido a uma manifestação massiva na linha da meta contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.
A situação levou o diretor técnico da prova, Kiko García, a sugerir que a equipa israelita deveria abandonar a competição para garantir a segurança de todos os participantes.
Em resposta, a Israel-Premier Tech emitiu um comunicado a rejeitar a possibilidade de se retirar, afirmando que continuaria a competir e que qualquer outra alternativa "abriria um precedente perigoso no ciclismo".
A UCI, por sua vez, condenou as ações que levaram à neutralização da etapa, reafirmando o seu "compromisso com a neutralidade política, a independência e a autonomia do desporto". O organismo expressou ainda a sua solidariedade para com as equipas e ciclistas, defendendo que o desporto deve unir as pessoas e não ser usado como ferramenta de punição.
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