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Vuelta: mais um protesto pró-Palestina e menos uma oportunidade para João Almeida tirar tempo a Vingegaard

A edição de 2025 da Volta a Espanha está a ser fortemente marcada por protestos de apoio à Palestina, que já levaram ao encurtamento de duas etapas e colocam em risco a realização da etapa final em Madrid.
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A Volta a Espanha de 2025 tem sido palco de múltiplos protestos de apoio à causa palestiniana, que já perturbaram significativamente o decorrer da competição.

A presença da equipa israelita Israel-Premier Tech no pelotão é apontada como um dos motivos para a dimensão das manifestações, com bandeiras da Palestina a serem visíveis ao longo de quase todos os quilómetros das etapas. A situação escalou ao ponto de duas etapas terem o seu final antecipado devido à ocupação das estradas por manifestantes.

A 16.ª etapa, na Galiza, foi a mais recente a ser afetada, com a organização a ser forçada a encurtar o percurso em oito quilómetros, neutralizando uma subida final que poderia ser decisiva para a classificação geral, nomeadamente para o ciclista português João Almeida, segundo classificado.

Perante as perturbações, o diretor da Vuelta, Javier Guillén, garantiu que a corrida não será interrompida e que o objetivo de chegar a Madrid se mantém.

Numa conferência de imprensa, Guillén expressou o seu repúdio pelos bloqueios, classificando-os como ilegais tanto pelo Código Penal como pela Lei do Desporto.

Embora reconhecendo a gravidade do conflito no Médio Oriente, defendeu a necessidade de proteger a integridade da prova e dos seus atletas.

A etapa final em Madrid é vista como um potencial ponto alto dos protestos, gerando preocupação junto das autoridades locais.

O prefeito de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, assegurou que a cidade está preparada para receber a Vuelta como habitualmente, mas prometeu uma resposta firme a quaisquer tentativas de perturbação que coloquem em risco a segurança dos participantes e do público. Martínez-Almeida afirmou que está a ser preparado um dispositivo de segurança elevado, em colaboração com a Delegação do Governo, e que a Polícia Municipal atuará para reprimir quaisquer distúrbios, de modo a garantir que a imagem da cidade não seja manchada e que a integridade física de todos seja preservada, ao mesmo tempo que se respeita o direito à manifestação pacífica. Os protestos na Vuelta inserem-se num contexto mais vasto de manifestações pró-Palestina que têm ocorrido em várias cidades espanholas.

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