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Mercados Divididos: Ouro Dispara como Refúgio Seguro e Wall Street Pondera Próximos Passos da Fed

Os mercados financeiros globais navegam entre o otimismo gerado pelas expectativas de cortes nas taxas de juro da Reserva Federal dos EUA e a procura por ativos de refúgio como o ouro, que regista uma valorização histórica.
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A semana nos mercados financeiros foi marcada pela expectativa em torno das decisões da Reserva Federal norte-americana (Fed), que impulsionou Wall Street.

Na sessão de quarta-feira, os principais índices de Nova Iorque fecharam em alta, com o Dow Jones a subir 0,86%, o S&P 500 a ganhar 0,35% e o Nasdaq a avançar 0,17%. O otimismo dos investidores, que antecipam um novo corte nas taxas de juro, superou as preocupações com a sustentabilidade do ‘rally’ das ações de inteligência artificial. A sessão de quinta-feira abriu em terreno misto, com os investidores a reagirem a dados que mostraram menos pedidos de subsídio de desemprego que o esperado.

Em paralelo, o ouro tem sido o grande protagonista, registando uma valorização de 59% desde o início do ano, a subida anual mais acentuada desde 1979.

Um inquérito da Goldman Sachs a 900 investidores institucionais revela um forte otimismo: mais de 70% acreditam que o metal precioso continuará a valorizar em 2026, com 36% a projetar que o preço atinja os cinco mil dólares por onça, um novo máximo histórico.

Esta ‘corrida’ ao ouro é justificada por vários fatores, segundo análises de bancos como o Morgan Stanley e o J.P. Morgan.

A incerteza económica e geopolítica, incluindo o conflito entre Israel e o Hamas, a fraqueza do dólar e os cortes nas taxas de juro da Fed aumentam o apelo do ouro como reserva de valor.

A procura é sustentada por investidores de retalho, fundos cotados (ETFs) e, crucialmente, pelos bancos centrais.

Pela primeira vez desde 1996, o ouro ultrapassou os títulos do Tesouro dos EUA como a maior fatia das reservas dos bancos centrais, sinalizando uma forte confiança no seu valor a longo prazo.

Noutros mercados, as principais praças europeias negociavam maioritariamente em alta na quinta-feira e o preço do petróleo também registava uma ligeira subida.

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