
Bolsas Mundiais Entre a Euforia e a Vertigem da Correção



Desde a pandemia em março de 2020, as bolsas mundiais têm registado ganhos expressivos.
O índice norte-americano S&P 500 acumulou uma valorização de 222%, enquanto o europeu Stoxx 600 Europe subiu 131%.
Estas subidas levaram os mercados a máximos históricos, gerando alertas por parte de figuras como Jerome Powell, da Reserva Federal dos EUA, e Luis de Guindos, do Banco Central Europeu, que apontam para “valorizações muito elevadas” e um otimismo possivelmente excessivo dos investidores.
Diversos indicadores financeiros corroboram estas preocupações.
O rácio preço/lucro (PER) do S&P 500 situa-se em torno de 22 vezes, bem acima da média histórica de 17.
O indicador CAPE Shiller atingiu 39,6 pontos nos EUA, o segundo nível mais alto em 154 anos, e o “Buffett Indicator” ultrapassa os 200%, sugerindo uma sobrevalorização significativa.
Na Europa, embora os múltiplos sejam mais baixos, também se encontram acima das médias históricas, com o PER do EuroStoxx 50 a rondar as 15 vezes, face a uma média de 13.
A valorização nos EUA tem sido impulsionada em grande parte pelas sete maiores empresas tecnológicas, responsáveis por mais de 60% dos ganhos do S&P 500 este ano.
Contudo, mesmo as empresas de menor dimensão, como as do índice Russell 2000, negoceiam acima das suas médias.
Na Europa, a Alemanha e a França são focos de vulnerabilidade, com os seus principais índices a apresentarem múltiplos elevados em contextos de fraqueza económica e instabilidade política, respetivamente.
Em contraste, mercados como o português (PSI), o irlandês (ISEQ) e o brasileiro (Bovespa) negoceiam abaixo das suas médias históricas de PER.
Apesar do otimismo de algumas casas de investimento, a recente atividade em Wall Street reflete a crescente apreensão.
As bolsas nova-iorquinas recuaram após atingirem recordes, influenciadas pela ausência de dados económicos devido ao “shutdown” do governo e por receios sobre a vitalidade da economia.
Analistas consideram o mercado norte-americano como o mais suscetível a uma correção a curto prazo, embora alertem para a forte correlação entre os mercados, o que significa que uma queda nos EUA tenderia a afetar também a Europa.
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