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Wall Street fecha em baixa enquanto aguarda indicadores sobre EUA

Após um final de semana otimista impulsionado pelas declarações do presidente da Reserva Federal, Wall Street iniciou a nova semana em terreno negativo, com os investidores a aguardarem por novos catalisadores económicos.
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Na sexta-feira, os mercados reagiram com forte otimismo às declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed), no simpósio de Jackson Hole. Powell indicou que os EUA se aproximam do momento de baixar as taxas de juro, o que impulsionou os principais índices de Wall Street para ganhos expressivos: o Dow Jones subiu 1,89%, o Nasdaq 1,88% e o S&P 500 avançou 1,52%.

Este sentimento positivo estendeu-se à Europa, embora com ganhos mais modestos, enquanto a bolsa de Lisboa encerrou com perdas.

No entanto, o presidente da Fed alertou para o risco de novas tarifas aduaneiras pressionarem a inflação, colocando o banco central numa “situação delicada”.

Contudo, a euforia diminuiu no arranque da semana seguinte.

Na segunda-feira, a bolsa de Nova Iorque abriu e encerrou em terreno negativo, com os investidores a procurarem novos catalisadores para sustentar os recordes recentes.

O sentimento geral foi de pausa, partilhando a tendência das bolsas europeias.

No fecho da sessão, o Dow Jones liderou as perdas com uma queda de 0,77% para 45.282,47 pontos, o S&P 500 cedeu 0,42% para 6.439,45 pontos e o tecnológico Nasdaq recuou 0,22% para 21.449,29 pontos.

Os analistas descrevem o sentimento do mercado como estando em “stand by”.

A atenção dos investidores está agora focada em eventos futuros, nomeadamente na apresentação de resultados da gigante tecnológica Nvidia, considerada um barómetro para o setor, e na divulgação de uma grande quantidade de dados macroeconómicos. Segundo uma analista do Swissquote Bank, um corte de 25 pontos-base nos juros em setembro é praticamente certo, a menos que os próximos dados de emprego ou inflação revelem uma surpresa significativa. Serão também acompanhados dados sobre o mercado imobiliário nos EUA e o clima de negócios na Alemanha.

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