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Powell admite cortes de juros para apoiar emprego, mas alerta para riscos

Wall Street encerrou em terreno negativo esta quinta-feira, com os investidores a demonstrarem nervosismo e cautela na véspera do aguardado discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole.
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A bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão de quinta-feira com perdas moderadas, refletindo a ansiedade dos investidores.

Os resultados definitivos indicaram que os índices Dow Jones e Nasdaq recuaram 0,34%, enquanto o S&P 500 cedeu 0,40%.

O sentimento geral do mercado foi de falta de convicção, com os operadores a aguardarem pelo discurso do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, agendado para sexta-feira, no Wyoming.

A principal fonte de incerteza reside nas pistas que Powell poderá fornecer sobre a futura trajetória da política monetária norte-americana.

Embora a maioria dos investidores ainda preveja um corte nas taxas de juro na reunião de setembro, essa certeza tem vindo a diminuir. Analistas acreditam que o mercado espera que Powell confirme a possibilidade de um corte, que seria o primeiro em 2025, especialmente após sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho. No entanto, outros perspetivam um discurso equilibrado, que reconheça as preocupações com o emprego, mas que reitere que a inflação continua a ser um risco a ser abordado com cautela.

A incerteza foi alimentada por declarações de outros responsáveis da Fed e por dados económicos mistos. A presidente da Fed de Cleveland, Beth Hammack, afirmou que não veria razão para cortar as taxas de juro devido à persistência da inflação.

Em relação aos indicadores, a atividade do setor privado cresceu ao ritmo mais rápido desde dezembro.

Por outro lado, os pedidos semanais de subsídio de desemprego aumentaram mais do que o esperado, para 235.000, sugerindo um possível enfraquecimento do mercado laboral. No mercado obrigacionista, o rendimento dos títulos do governo norte-americano a 10 anos subiu para 4,33%.

No setor empresarial, observou-se uma fraqueza nas ações de grande capitalização, especialmente no setor tecnológico, com investidores a realizarem lucros.

Empresas como Apple, Nvidia e Meta registaram perdas.

A Boeing, apesar de ter subido no início da sessão com notícias de uma potencial encomenda da China, também fechou em terreno negativo.

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