
Wall Street fecha em baixa à espera da reunião dos banqueiros centrais



As bolsas europeias apresentaram um comportamento maioritariamente negativo na quarta-feira, com exceção de Lisboa e do Reino Unido, que encerraram em terreno positivo.
O índice PSI avançou 0,29%, impulsionado por subidas da REN, CTT e NOS.
Na abertura de quinta-feira, a bolsa de Lisboa manteve a tendência positiva com uma ligeira valorização de 0,02%, enquanto os principais índices europeus negociavam de forma mista, com o DAX alemão a subir e o CAC 40 francês a quebrar. Nos Estados Unidos, o sentimento foi de aversão ao risco, com Wall Street a fechar em baixa, penalizada sobretudo pelo setor tecnológico.
O índice Nasdaq liderou as perdas pela segunda sessão consecutiva, atingindo mínimos de duas semanas.
A queda foi impulsionada pelas "sete magníficas" (Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla), que fecharam todas no vermelho.
Analistas atribuem este movimento a uma tomada de mais-valias, mas também a receios de uma "bolha" tecnológica, semelhante à das "dotcom", com dúvidas sobre a rentabilidade dos investimentos em Inteligência Artificial (IA). O setor dos semicondutores também foi afetado, com a Intel a registar uma perda de 6,99%.
O foco dos investidores está centrado na reunião anual de banqueiros centrais em Jackson Hole, nos EUA. Existe uma grande expectativa em relação ao discurso do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, na sexta-feira, na esperança de obter sinais sobre um eventual corte nas taxas de juro na próxima reunião de setembro. No entanto, as atas da última reunião da Fed, publicadas na quarta-feira, revelaram divergências internas sobre a política monetária a seguir.
No mercado de matérias-primas, o petróleo negociava em alta, enquanto no mercado cambial, o euro registava uma ligeira queda face ao dólar.
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