Incerteza Dupla em Wall Street: Shutdown e Bolha de IA Abalam Confiança dos Investidores



Wall Street terminou a sessão de sexta-feira com um desempenho misto, refletindo a incerteza que domina o mercado.
Enquanto o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 registaram ligeiras subidas de 0,16% e 0,13%, respetivamente, o índice tecnológico Nasdaq caiu 0,21%, culminando numa perda semanal superior a 3%.
Esta volatilidade foi alimentada por uma combinação de impasse político e preocupações com as avaliações do setor tecnológico.
O principal fator de instabilidade é a paralisação do governo federal dos EUA ('shutdown'), que atingiu o seu 38.º dia, tornando-se a mais longa da história.
Este impasse no Congresso priva os investidores de dados económicos cruciais, como o relatório sobre o emprego, e afeta a atividade económica, como demonstrado pelos cancelamentos de voos. A falta de perspetivas sobre a situação económica, como referiu Tom Cahill da Ventura Wealth Management, é "muito desestabilizadora".
Uma proposta do líder democrata Chuck Schumer para reabrir o governo foi prontamente rejeitada pelos republicanos.
O único indicador divulgado, da Universidade do Michigan, mostrou uma estagnação da confiança dos consumidores em níveis mínimos desde 2022.
Simultaneamente, cresce o receio de que as elevadas despesas em inteligência artificial (IA) não sejam rentáveis a curto prazo, levando os investidores a vender ações de conglomerados tecnológicos.
Este setor, que impulsionou os mercados para máximos recentes, enfrenta agora o ceticismo e a realização de lucros por parte dos investidores, conforme notado por Art Hogan da B. Riley Wealth Management. Num contexto económico mais amplo, o economista português Ricardo Reis alertou, numa conferência do FMI, para o regresso da "repressão financeira" por parte dos Estados.
Este fenómeno, descrito como um "imposto sobre os detentores da dívida", permite aos governos desvalorizar as suas dívidas através de inflação inesperada, impostos sobre o setor financeiro ou políticas que reduzem os juros pagos. Segundo Reis, após quatro décadas de tréguas, os elevados níveis de endividamento e os desequilíbrios macroeconómicos tornam esta prática novamente "tentadora" para os decisores políticos.
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