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China confirma que Xi reunirá com Jong-un: "Questões de interesse mútuo"

O Presidente chinês, Xi Jinping, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, reuniram-se em Pequim para reforçar os laços históricos entre os dois países, prometendo consolidar as relações bilaterais independentemente da conjuntura internacional.
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A visita de Kim Jong-un a Pequim, a primeira à China desde 2019, teve como propósito assistir ao desfile militar que assinalou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

Esta deslocação, na qual viajou acompanhado pela filha, marcou a estreia do líder norte-coreano numa cimeira multilateral, ao lado de figuras como o Presidente russo, Vladimir Putin.

O encontro entre os dois líderes foi confirmado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, que destacou a sua "grande importância" para a troca de pontos de vista sobre questões de interesse mútuo. Durante a reunião, Xi Jinping garantiu que a posição de Pequim de manter e desenvolver a "tradicional amizade" com a Coreia do Norte "permanecerá inalterada", descrevendo os dois países como "bons vizinhos, bons amigos e bons camaradas". O líder chinês manifestou ainda a intenção de reforçar a coordenação estratégica para manter a paz na península coreana e apoiar o desenvolvimento da Coreia do Norte.

Por sua vez, Kim Jong-un afirmou que os "sentimentos de amizade" entre Pyongyang e Pequim não mudarão e agradeceu o apoio chinês à causa socialista do seu país, assegurando também o apoio de Pyongyang a Pequim em questões como Taiwan.

A visita é interpretada como uma tentativa de restabelecer a sintonia com a China, após tensões devido à cooperação militar norte-coreana com a Rússia.

A presença conjunta de Xi, Kim e Putin no desfile foi a primeira em 66 anos, um momento de forte simbolismo.

Após a reunião, Kim dirigiu-se à estação ferroviária para regressar à Coreia do Norte no seu comboio especial.

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