menulogo
Notícias Agora
light modedark mode
Audio News Icon
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Zelensky apresenta novo plano de paz e admite criar zona desmilitarizada em Donetsk

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou um novo plano de paz revisto e, pela primeira vez, admitiu a possibilidade de fazer concessões territoriais, como a criação de uma zona desmilitarizada em Donetsk. A proposta já foi enviada à Rússia, enquanto Zelensky acusa a China de ajudar Moscovo a prolongar a guerra.
left
right
News ImageNews ImageNews Image

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apresentou uma nova proposta de paz com 20 pontos, elaborada em coordenação com os Estados Unidos e enviada à Rússia para revisão. O novo plano estabelece o reconhecimento da soberania ucraniana, um acordo de não-agressão vinculativo com Moscovo e garantias de segurança asseguradas pelos EUA e países da NATO. Prevê ainda a manutenção das Forças Armadas ucranianas com 800 mil efetivos, um quadro de reconstrução económica de cerca de 800 mil milhões de dólares e o compromisso de adesão da Ucrânia à União Europeia. O cessar-fogo entraria em vigor imediatamente após a assinatura do acordo, que teria de ser ratificado por parlamento ou referendo na Ucrânia.

Numa mudança significativa, Zelensky afirmou estar disposto a retirar as forças ucranianas de zonas da região de Donetsk para criar uma zona desmilitarizada, uma faixa de território sem tropas ou armamento. Contudo, esta cedência está condicionada a uma retirada recíproca por parte de Moscovo de uma área equivalente. O plano prevê o reconhecimento da linha da frente existente como a linha de separação de facto, supervisionada por forças internacionais.

A possibilidade de criar zonas económicas especiais no leste do país também foi mencionada.

Apesar dos avanços, persistem divergências sobre o controlo da central nuclear de Zaporíjia e o futuro das regiões ocupadas do Donbas. A proposta de Zelensky não faz menção ao desejo de adesão da Ucrânia à NATO.

Analistas dividem-se sobre se o plano representa uma cedência real ou uma manobra estratégica, com alguns a considerarem que se trata de uma “queda na realidade” por parte do líder ucraniano.

Paralelamente às negociações, Zelensky acusou a China de prolongar a guerra ao fornecer à Rússia imagens de satélite que permitem ataques a infraestruturas energéticas ucranianas.

O presidente ucraniano também expressou preocupação com a “proliferação agressiva” de mísseis russos “Oreshnik” na Bielorrússia, considerando-a uma “ameaça global”. Na sua mensagem de Natal, Zelensky apelou à paz e destacou a resiliência do povo ucraniano.

Artigos

11
Explorar A seguir Resumos Fontes Ouvir
App Notícias Agora
Acompanhe todas as notícias de Portugal e do mundo de forma ainda mais fácil. Instale a nossa app gratuita!
Google Play App Store
Phones