
Futuro de Zelensky e a nova posição de Trump na guerra da Ucrânia



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou em Nova Iorque que não se recandidatará ao cargo após o fim da guerra com a Rússia. Zelensky, cujo mandato de cinco anos eleito em 2019 foi automaticamente prolongado devido à lei marcial que proíbe eleições, afirmou que o seu objetivo principal é terminar o conflito e que entende que os ucranianos poderão desejar um "novo líder". A Constituição ucraniana proíbe a realização de eleições durante a vigência da lei marcial, uma situação que o Presidente russo, Vladimir Putin, tem usado para questionar a legitimidade de Zelensky. Apesar da proibição, Zelensky mostrou-se favorável à realização de eleições caso seja acordado um cessar-fogo "com a duração de meses" entre Kiev e Moscovo. O chefe de Estado ucraniano revelou ter discutido esta possibilidade com o Presidente dos EUA, Donald Trump, durante um encontro na semana da 80.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, onde também discursou.
Paralelamente, Donald Trump alterou radicalmente a sua posição sobre o conflito.
Após meses a sugerir que a Ucrânia deveria fazer concessões territoriais, o presidente norte-americano defendeu publicamente que Kiev pode e deve lutar para reconquistar todo o seu território, incluindo a Crimeia, aproveitando a crise económica russa.
Trump chegou a descrever a Rússia como um "tigre de papel", uma mudança de retórica que, segundo o seu vice-presidente JD Vance, reflete a sua "impaciência" com Putin. O próprio Trump apelou a Putin para que "pare" a guerra.
A nova postura de Trump foi bem recebida por Zelensky, mas desencadeou fortes críticas do Kremlin.
O porta-voz Dmitry Peskov afirmou que a mudança foi motivada por "interesses comerciais" e que a Rússia "é um urso de verdade".
No plano diplomático, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reuniu-se com o seu homólogo russo, Sergey Lavrov, à margem da Assembleia da ONU, onde reiterou o apelo de Trump para o fim do conflito.
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