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Zelensky e líderes europeus reúnem-se quinta-feira em Paris

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e vários líderes europeus reúnem-se esta quinta-feira em Paris para discutir garantias de segurança e avanços diplomáticos para a Ucrânia, num momento em que as negociações de paz parecem estagnadas.
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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e um grupo de líderes europeus têm uma reunião agendada para quinta-feira, em Paris. O encontro visa debater garantias de segurança para a Ucrânia e procurar avanços diplomáticos, numa altura em que os esforços liderados por Washington para terminar a invasão russa aparentam estar num impasse.

Esta cimeira surge como um seguimento das conversações realizadas no mês passado em Washington, que contaram com a presença do Presidente norte-americano, Donald Trump, de Zelensky e de vários líderes europeus. A participação de Trump na reunião de Paris não está prevista.

Os esforços diplomáticos para encontrar uma solução para a guerra intensificaram-se nas últimas semanas, nomeadamente com um encontro entre Donald Trump e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca, em agosto.

Contudo, estas iniciativas ainda não produziram resultados concretos.

A Ucrânia acusa a Rússia de estar a protelar a situação e de fingir interesse em negociar para se preparar para novos ataques.

Atualmente, as forças russas controlam cerca de 20% do território ucraniano e mantêm a vantagem na linha da frente.

Numa entrevista ao Financial Times, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que, após um acordo de paz, Kiev necessitará de um contingente militar significativo. Segundo fontes diplomáticas citadas pelo jornal, a proposta de enviar "dezenas de milhares de militares europeus com o apoio dos Estados Unidos" foi discutida na reunião de Washington. Von der Leyen confirmou ter recebido garantias de Trump de que haveria uma "presença americana como parte do apoio".

A desconfiança sobre as intenções russas foi reforçada por um bombardeamento a Kiev na semana passada, que causou pelo menos 25 mortos e foi veementemente condenado pelos líderes europeus.

O Kremlin exige, como condição para o fim das hostilidades, que a Ucrânia se retire de territórios que ainda controla parcialmente, uma exigência que as autoridades de Kiev rejeitam.

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