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Zelensky procura apoio de Trump para garantias de segurança pós-guerra

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prepara-se para se encontrar com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em Nova Iorque, numa reunião crucial para o futuro da segurança da Ucrânia após o conflito com a Rússia.
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O Presidente Volodymyr Zelensky espera que a sua reunião com Donald Trump, à margem da Assembleia-Geral das Nações Unidas, resulte num apoio inequívoco dos Estados Unidos às garantias de segurança para a Ucrânia no pós-guerra.

Kiev e os seus parceiros estão perto de finalizar um acordo para prevenir uma nova invasão russa, e o apoio americano é visto como fundamental.

Mais de 20 países europeus, que se comprometeram a oferecer estas garantias, aguardam a adesão dos EUA, sendo que alguns condicionam o envio de tropas a um compromisso firme de Washington, nomeadamente no fornecimento de cobertura aérea. Apesar da expectativa ucraniana, Donald Trump já excluiu a possibilidade de enviar tropas americanas para a Ucrânia.

Por sua vez, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que não aceitará a presença de forças estrangeiras em território ucraniano. Atualmente, não existem negociações de paz em curso devido à falta de empenho da Rússia, segundo o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov. A Rússia exige que a Ucrânia ceda as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, além da Crimeia, e renuncie à adesão à NATO, condições consideradas inaceitáveis por Kiev.

Além da segurança, a agenda de Zelensky em Nova Iorque inclui questões económicas e humanitárias.

Serão discutidos temas como comércio, tecnologia e o "acordo dos minerais", que garante aos EUA acesso a recursos naturais ucranianos em troca de investimentos para a recuperação económica.

Paralelamente, decorrerá uma cimeira sobre o regresso de milhares de crianças ucranianas transferidas para a Rússia, que contará com uma reunião entre as primeiras-damas Olena Zelenska e Melania Trump.

No âmbito diplomático, Zelensky participará também na reunião da Plataforma da Crimeia, uma iniciativa para reivindicar a devolução da península do mar Negro, anexada pela Rússia em 2014.

A Rússia, que iniciou a invasão em grande escala em fevereiro de 2022, ocupa atualmente cerca de 20% do território que a Ucrânia possuía em 1991.

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