
Apelo de Zelensky a Trump para a Paz na Ucrânia



Numa conversa telefónica descrita como "muito positiva e produtiva", Volodymyr Zelensky felicitou Donald Trump pelo que considerou um "feito incrível" e "excecional": o acordo de paz alcançado no Médio Oriente. O presidente ucraniano manifestou a sua convicção de que, se é possível parar uma guerra numa região, também o será na Ucrânia, fazendo um apelo direto a Trump para que negoceie o fim do conflito com a Rússia.
Durante a chamada, Zelensky informou o seu homólogo sobre os ataques russos aos sistemas energéticos da Ucrânia, tendo o líder norte-americano demonstrado vontade de apoiar Kyiv.
A conversa abordou ainda o reforço da defesa aérea ucraniana, com Zelensky a mencionar a existência de "boas opções e ideias sólidas" para alcançar esse objetivo.
Segundo o líder ucraniano, a paz depende da prontidão do "lado russo para a verdadeira diplomacia", algo que, na sua opinião, pode ser "alcançado pela força".
As condições para o fim do conflito permanecem, contudo, um obstáculo.
A Rússia exige que a Ucrânia ceda as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, além da península da Crimeia, e que renuncie permanentemente à adesão à NATO. Estas condições são inaceitáveis para a Ucrânia, que, por sua vez, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de iniciar negociações, uma proposta que Moscovo recusa por temer que permita o rearmamento das forças ucranianas. Na próxima semana, uma delegação ucraniana, que incluirá a primeira-ministra Ioulia Svyrydenko, deslocar-se-á aos Estados Unidos para discutir sanções e outras questões de defesa.
O otimismo de Zelensky surge num contexto em que tropas norte-americanas já se encontram no Médio Oriente para supervisionar o acordo entre Israel e o Hamas. Um especialista em Política Internacional, Marcos Farias Ferreira, citado num dos artigos, sugere que Trump "pode ser o fator essencial" para a paz na Ucrânia, notando os elogios de Vladimir Putin ao presidente norte-americano.
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