Dia 1, Chaves. O cu do mundo não fica aqui, filhinhos
O PAÍS DO MEIO || Porta azul-Itália, muralha do castelo à vista e chuva miúda: a Pastelaria Maria ferve por dentro, a massa estala e o ding-dong chama, ou anuncia, gente. Lila, estatura baixa e veste moderna, dá colo no balcão e trata a todos por “filhinhos”. Ariana, cubano-flaviense, afina o forno, tabuleiro atrás de tabuleiro, com o puxadinho do refogado a encostar os narizes dos turistas às vidraças. Diz-se que é longe, Chaves; por aqui responde-se com trabalho e ternura. “O segredo é fazer bem feito.” O mapa que se ajeite