Briefing: Avanços científicos da semana

O investigador Agostinho Carvalho, da Universidade do Minho, recebeu mais de 450 mil dólares para um estudo de dois anos sobre a sarcoidose, uma doença inflamatória rara.

A investigação irá focar-se no comportamento dos macrófagos e na sua resposta a agressões, procurando clarificar os mecanismos que despoletam a doença e o seu impacto na qualidade de vida dos doentes.

Um estudo recente publicado na revista *Nature* indica que a capacidade das florestas europeias para absorver CO2 diminuiu quase um terço numa década.

O declínio, atribuído a secas, exploração florestal e outros impactos climáticos, ameaça as metas de neutralidade carbónica da UE para 2050, exigindo uma gestão florestal mais resiliente e baseada na ciência.

A Universidade de Coimbra integra um projeto europeu para melhorar o tratamento de linfomas de células T maduras, um cancro raro.

A iniciativa, focada em medicina personalizada, visa identificar novos biomarcadores e alvos terapêuticos para desenvolver tratamentos mais eficazes e adaptados a cada doente, superando as limitações das terapias atuais.

O serviço Copernicus reportou que julho de 2025 foi o terceiro mais quente globalmente, com uma temperatura média de 16,68°C.

Embora tenha quebrado uma sequência de recordes mensais, o diretor do C3S, Carlo Buontempo, alertou que as alterações climáticas não abrandaram, como evidenciado pelos fenómenos extremos observados na Europa.

O governo de Donald Trump pretende desfinanciar duas missões da NASA que monitorizam o dióxido de carbono, os Orbiting Carbon Observatories.

Cientistas alertam que a medida é 'extremamente míope' e porá fim a uma fonte de dados cruciais para compreender as alterações climáticas, a saúde das florestas e a segurança alimentar global.

Investigadores da Universidade NOVA de Lisboa descobriram em Angola um fóssil de uma nova espécie de crocodilo marinho pré-histórico.

A descoberta indica que estes répteis já estavam estabelecidos nos oceanos do sul antes da extinção dos dinossauros, o que desafia as teorias evolutivas anteriores e reforça a importância de Angola para a paleontologia.

Uma equipa de cientistas identificou um raro sulfato de ferro em Marte, possivelmente um mineral novo, que sugere atividade vulcânica e geotérmica mais recente do que se pensava.

A descoberta, publicada na *Nature Communications*, oferece novas pistas sobre a evolução geológica do planeta e a interação entre calor e água na sua superfície.

A OpenAI está na iminência de lançar o GPT-5, um modelo de IA tão poderoso que o seu CEO, Sam Altman, o comparou ao Projeto Manhattan em termos de impacto transformador e riscos associados.

O novo sistema promete avanços significativos em autonomia e multimodalidade, gerando tanto entusiasmo sobre as suas capacidades como preocupação sobre o seu controlo.

Uma investigação publicada na revista *Cell* descobriu que a batata moderna surgiu de um cruzamento entre um antepassado do tomate e outra planta há cerca de 9 milhões de anos. A combinação genética resultante permitiu o desenvolvimento de tubérculos, uma vantagem evolutiva que poderá agora ser usada para criar variedades de batata mais resistentes.

Um estudo publicado na *Nature* demonstra que vírus respiratórios comuns, como o da gripe e o SARS-CoV-2, podem reativar células de cancro da mama adormecidas nos pulmões, levando a metástases.

O mecanismo é impulsionado pela proteína inflamatória IL-6, sugerindo que a prevenção de infeções é crucial para doentes oncológicos.