Briefing: Avisos à população

A agitação marítima, causada pelo ciclone Erin, colocou dez distritos sob aviso amarelo, resultando no fecho de barras, interdição de praias no Porto e danos em infraestruturas no Algarve.

As autoridades emitiram múltiplos alertas, embora tenham sido registados comportamentos de risco por parte da população.

O incêndio com origem em Arganil estabeleceu um novo recorde de área ardida em Portugal, devastando 64 mil hectares em sete concelhos.

A catástrofe mobilizou uma resposta nacional e internacional, e as autoridades locais estão agora a avaliar os extensos danos ambientais e económicos para delinear medidas de apoio e recuperação.

Pedrógão Grande enfrentou novos incêndios que levaram à evacuação de cinco aldeias e à destruição de habitações, reavivando as memórias da tragédia de 2017.

O autarca local suspeita de fogo posto e pede mais vigilância, enquanto se revelam atrasos nos pagamentos para a reconstrução das casas ardidas há oito anos.

Autoridades de saúde de Leiria alertaram para um aumento de dez vezes na captura do mosquito-tigre em Pombal, potencial transmissor de dengue e zika. Foram emitidas recomendações à população para eliminar águas paradas e adotar medidas de proteção individual para evitar a propagação do vetor.

O IPMA emitiu um alerta de perigo máximo de incêndio para dezenas de concelhos do interior Norte e Centro, devido a uma combinação de altas temperaturas, baixa humidade e vento. Embora não houvesse incêndios ativos significativos no momento do alerta, a medida visou a prevenção e a vigilância rigorosa em áreas de risco elevado.

Uma nuvem de poeiras do Saara cobriu grande parte de Portugal, resultando em céus de cor laranja e num alerta da Direção-Geral da Saúde.

A DGS recomendou que a população, especialmente os grupos mais sensíveis, limitasse a atividade física ao ar livre e evitasse esforços prolongados.

Pela quarta vez nesta época balnear, os banhos na praia de Matosinhos foram desaconselhados devido à deteção de bactérias patogénicas na água.

A Agência Portuguesa do Ambiente confirmou a contaminação, refletindo uma degradação da qualidade da água e gerando preocupações de saúde pública.

O Governo oficializou um pacote de apoios para as vítimas dos incêndios, incluindo comparticipação na reconstrução de casas, ajudas a agricultores, isenção de contribuições sociais para empresas e alargamento de prazos fiscais. Em paralelo, a DECO PROteste criou uma linha de apoio para esclarecer os cidadãos sobre os seus direitos.

Várias urgências hospitalares, sobretudo de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria, estiveram encerradas em hospitais como Portimão, Aveiro e Almada.

As autoridades de saúde alertaram a população para contactar a Linha SNS24 antes de se dirigir a um serviço de urgência, devido aos constrangimentos na rede.

O Governo dos Açores ordenou a destruição de colmeias na ilha das Flores para travar um surto de loque americana, uma doença bacteriana fatal para as abelhas. Foi também proibida a movimentação de abelhas e material apícola na ilha, que se encontra sob vigilância sanitária rigorosa.

A alga asiática invasora Rugulopteryx okamurae está a cobrir praias no Algarve e em Cascais, libertando um forte odor e prejudicando o turismo e a pesca.

As autarquias gastam milhares na sua remoção, enquanto se procuram soluções a nível nacional para conter este problema ambiental e económico.

A PJ deteve sete suspeitos de uma rede de extorsão sexual que, através de perfis falsos, obtinha imagens íntimas das vítimas para as chantagear, tendo lucrado centenas de milhares de euros. As autoridades alertam para os riscos da partilha de conteúdos íntimos nas redes sociais.