Briefing: Avisos à população

A aproximação do ciclone Gabrielle desencadeou uma resposta preventiva em larga escala nos Açores, com a declaração de situação de alerta, encerramento de escolas, serviços públicos e portos, e cancelamento de viagens e procedimentos médicos não urgentes. As medidas refletem a gravidade da ameaça representada por ventos de até 200 km/h e ondas de 18 metros, com o objetivo de minimizar o risco para a população e infraestruturas.

Um septuagenário foi detido em Ourém por suspeita de atear pelo menos dois incêndios florestais, motivado por vinganças relacionadas com conflitos de vizinhança.

Os fogos, iniciados durante a noite perto da sua residência, foram contidos pela rápida intervenção dos bombeiros.

As autoridades investigam a sua possível ligação a outros incêndios na região.

Seis residentes da Área Metropolitana do Porto, com idades entre 40 e 75 anos, foram hospitalizados no Hospital de São João com legionella, estando um deles em cuidados intensivos.

A Direção-Geral da Saúde está a investigar os casos, não tendo sido ainda identificada uma fonte de contágio comum.

A deteção do mosquito Aedes albopictus na Covilhã levou a ULS local a emitir um alerta, pedindo aos cidadãos que eliminem focos de água parada e reforcem a proteção contra picadas.

Embora a presença do vetor de doenças como dengue e zika tenha sido esporádica e sem infeção detetada, as autoridades sanitárias sublinham a importância da prevenção para conter a sua propagação.

O IPMA emitiu um alerta de perigo máximo de incêndio para mais de 20 concelhos em sete distritos do interior, devido a condições meteorológicas adversas, incluindo altas temperaturas e baixa humidade.

Outras regiões do país, como o Algarve, também se encontram em risco muito elevado, exigindo precaução acrescida por parte da população.

Face ao aumento de casos de Febre do Nilo Ocidental na Europa, a DGAV emitiu um alerta preventivo em Portugal, instando à vacinação de cavalos e à eliminação de focos de mosquitos. Apesar de não haver casos registados no país este ano, a proximidade de surtos e o histórico de infeções anteriores motivam a necessidade de vigilância reforçada.

Após um grande incêndio que consumiu mais de 2.000 hectares em Aljezur e Lagos, as autoridades mantêm mais de 680 operacionais no terreno em estado de alerta máximo. Embora dominado, o fogo ainda apresenta pontos quentes com risco de reativação, exigindo uma vigilância contínua e operações de rescaldo que se prolongarão por vários dias.

Uma avaria numa catenária interrompeu a circulação ferroviária na Linha de Cascais, entre Oeiras e o terminal da linha, afetando milhares de passageiros. O serviço foi parcialmente restabelecido de forma condicionada após algumas horas, com os comboios a circular numa única via enquanto decorriam os trabalhos de reparação.

Um incêndio numa residencial na Batalha resultou na hospitalização de uma mulher de 56 anos por inalação de fumos e na assistência a 23 outros hóspedes. O fogo, que começou num quarto e se alastrou, obrigou à evacuação de dois edifícios e mobilizou uma resposta rápida de várias entidades de emergência.

Um estudo da Comissão Europeia emitiu um alerta de segurança alimentar sobre a canela vendida na UE, incluindo Portugal, revelando fraudes e contaminação. Foram detetados casos de substituição por variedades mais baratas, níveis excessivos da substância tóxica cumarina e contaminação com chumbo, representando um risco para a saúde dos consumidores.

Autoridades de saúde alertam para a propagação do fungo resistente Candida auris em hospitais europeus, que pode ser mortal para doentes vulneráveis.

Embora Portugal tenha poucos casos registados, o aumento significativo de infeções em países vizinhos e a sua resistência a tratamentos e desinfetantes exigem uma vigilância e prevenção reforçadas.