Briefing: Avisos à população

O incêndio em Sernancelhe escalou para uma emergência local, com as chamas a atingirem a zona urbana e a motivarem um apelo direto do município à mobilização popular.

A situação resultou na ativação do plano de emergência, evacuações, cancelamento de eventos religiosos e perdas económicas significativas, destacando a união da comunidade perante a insuficiência de meios.

O incêndio de Arganil expandiu-se para Pampilhosa da Serra, resultando na ativação do plano de emergência municipal, na evacuação da aldeia de Covanca e no cancelamento de todas as festas do concelho. A rápida progressão das chamas e as reativações constantes criaram uma situação de alerta máximo, com várias aldeias ameaçadas e a população confinada, motivando um apelo das autoridades para que se evitassem deslocações para a região.

Seis idosos morreram e 25 ficaram feridos num incêndio num lar em Mirandela, que terá sido causado por um curto-circuito num colchão.

A autarquia decretou três dias de luto e criou um centro de apoio psicológico. A Polícia Judiciária investiga o caso, havendo suspeitas de que os alarmes de incêndio não funcionaram.

A propagação do incêndio da Serra da Lousã para o concelho de Góis teve um impacto significativo na segurança pública, culminando no cancelamento e evacuação da Concentração Motard, que contava com 20 mil participantes.

As autoridades ativaram planos de emergência, evacuaram aldeias em ambos os concelhos e encerraram estradas, enquanto a comunidade se mobilizava para prestar apoio.

O Governo prolongou a situação de alerta até domingo, mantendo proibições como o acesso a espaços florestais e o uso de fogo de artifício, face ao risco máximo de incêndio em mais de 100 concelhos. O IPMA emitiu avisos laranja por calor intenso para sete distritos, e o ICNF suspendeu a caça nas áreas florestais de risco, refletindo a gravidade da situação a nível nacional.

O alastramento do fogo a Oliveira do Hospital provocou uma situação caótica, com o autarca a denunciar falta de meios e a população a reviver o trauma de 2017. O incêndio destruiu casas e bens, forçou evacuações e gerou um forte sentimento de abandono, apesar de ter sido posteriormente dominado, mantendo-se a preocupação com reacendimentos.

A gravidade do incêndio em Seia, que se alastrou a partir de Arganil, forçou a ativação do Plano Municipal de Emergência, a evacuação de cerca de 140 pessoas de várias aldeias e o cancelamento das Festas do Concelho. A situação gerou momentos de grande tensão, com um centro de acolhimento a ser cercado pelas chamas, evidenciando a severidade da ameaça à segurança das populações locais.

Avarias em sistemas de saneamento provocaram descargas poluentes que levaram à interdição de várias praias, incluindo Nazaré, Sesimbra e Praia da Vieira. Estes incidentes constituíram um risco para a saúde pública, com mais de 100 pessoas a necessitarem de assistência médica na Nazaré, e causaram prejuízos económicos e ambientais, motivando investigações e a implementação de medidas de mitigação.

Os hospitais de Beja e Évora alertaram a população para restrições nos serviços de urgência, admitindo apenas doentes referenciados devido à falta de médicos e elevada procura.

Aconselharam o contacto prévio com o SNS 24.

A situação reflete uma pressão mais vasta sobre o SNS, com múltiplos encerramentos de urgências de especialidade, como Ginecologia e Obstetrícia, em vários pontos do país.

Um incêndio no Parque Natural do Douro Internacional, com início em Freixo de Espada à Cinta, propagou-se a Mogadouro e Torre de Moncorvo, obrigando à evacuação de uma localidade e ao cancelamento de festas. O autarca de Freixo de Espada à Cinta criticou veementemente a falta de meios aéreos e a demora na resposta governamental, enquanto as condições meteorológicas adversas dificultavam o combate às chamas.